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Cuidados essenciais para não perder o Certificado de Registro (CR); confira
18 JUN 2025
Ter um Certificado de Registro (CR) é, para Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs), um passo essencial para atuar legalmente no Brasil com Produtos Controlados pelo Exército (PCE). Emitido pelo Exército Brasileiro, o documento autoriza atividades como compra, transporte e uso de armas e munições. No entanto, o CR não é um direito permanente ou incondicional: sua manutenção exige o cumprimento rigoroso de regras e compromissos legais que não podem ser negligenciados. O que representa o CR O CR é o registro que legitima, perante o Estado, o envolvimento do cidadão com as atividades regulamentadas de tiro esportivo, colecionismo e caça. Permite não apenas a aquisição de armas de fogo — inclusive de uso restrito, quando autorizado — mas também o transporte mediante guia de tráfego, a prática de recarga de munições e a participação em eventos esportivos oficiais. É, portanto, a base legal que sustenta a permanência do CAC na prática regularizada dessas atividades. Fatores que podem levar à perda do CR Um dos erros mais recorrentes é esquecer da renovação periódica do CR e dos registros das armas, que têm validade de três anos. Caso o prazo expire sem a devida regularização, o certificado pode ser suspenso, e o acervo, apreendido. Outro ponto crítico está no descumprimento da habitualidade esportiva. Atiradores registrados precisam participar de pelo menos oito eventos anuais — treinos ou competições — para manter o status ativo. Não apresentar essa comprovação abre brechas para o cancelamento do CR por inatividade. O uso inadequado das armas também é fator de risco. Armas vinculadas ao CR têm finalidade específica e não podem ser utilizadas, por exemplo, para defesa pessoal sem autorização de porte. O uso fora dos parâmetros legais constitui infração grave, sujeita a penalidades severas. A segurança do armazenamento também é fundamental. As armas devem ser guardadas em cofres, armários trancados ou locais que impeçam o acesso de terceiros. Deixar armamento exposto ou mal armazenado pode não só causar acidentes como também levar à perda do CR por negligência. Além disso, qualquer comprometimento da idoneidade do CAC, como envolvimento em crimes, condenações ou comportamentos violentos, pode motivar sanções, mesmo sem sentença transitada em julgado. Atualização constante e conduta responsável É imprescindível manter os dados cadastrais atualizados junto ao Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC). Mudanças de endereço, telefone, clube de tiro ou qualquer informação relevante devem ser comunicadas imediatamente. O fornecimento de dados desatualizados ou omissos pode acarretar abertura de processo administrativo. Também é necessário estar atento a denúncias e investigações. Acusações de mau uso de armamento ou de atitudes incompatíveis com o perfil de um CAC responsável podem resultar na suspensão preventiva do CR até que a apuração seja concluída. Boas práticas para preservar o CR O CAC que deseja proteger seu direito deve adotar rotinas preventivas. Estabelecer um calendário de controle documental, participar regularmente de atividades reconhecidas, manter o armamento sob rigorosa guarda e evitar qualquer situação que gere implicações legais são atitudes indispensáveis. Acompanhamento constante da legislação, como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, também é parte da postura responsável esperada dos detentores de CR. Conclusão A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), conclui que possuir um CR é uma concessão baseada na confiança e na responsabilidade. Esse documento não representa apenas um direito, mas sim um compromisso com a legalidade, com a prática consciente do tiro esportivo e com a segurança pública. Ignorar obrigações ou falhar na conduta pessoal pode colocar tudo a perder. O verdadeiro CAC entende que preservar seu CR é proteger não só sua condição legal, mas também o prestígio de toda a comunidade responsável pelo uso de armamentos no Brasil. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse: https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/guia_para_se_tornar_atirador_esportivo
Nova portaria do Exército flexibiliza GTEs e amplia colecionismo
16 JUN 2025
A Portaria nº 260 COLOG/C Ex, publicada em 10 de junho de 2025, atualiza o arcabouço normativo que rege a atuação dos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Alterando dispositivos da Portaria nº 166/2023 e alinhando-se ao Decreto nº 12.345/2024, o novo texto traz mudanças relevantes tanto para praticantes quanto para clubes e entidades do setor. Embora não represente uma flexibilização ampla da política armamentista, a loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), aponta que a portaria introduz melhorias pontuais que ampliam direitos, corrigem distorções e ajustam critérios operacionais importantes. Revisão do colecionismo: mais armas elegíveis A nova regra redefine o conceito de arma colecionável: passa a ser considerada apta para acervo toda aquela cuja tecnologia do primeiro lote tenha ao menos 40 anos, independentemente do ano de fabricação do modelo específico. Isso permite a inclusão de armamentos modernos com base técnica consolidada — como pistolas com sistema striker-fired e revólveres de funcionamento tradicional — em coleções formais. A medida é complementada com a previsão de um banco de dados de armas colecionáveis a ser mantido pela DFPC, com o objetivo de padronizar os critérios e facilitar a análise de novos pedidos, eliminando interpretações subjetivas. Atirador de alto rendimento: direitos definidos em norma Um dos pontos centrais da Portaria nº 260 é a regulamentação da figura do atirador de alto rendimento, que passa a contar com tratamento diferenciado e benefícios específicos. Entre eles, destacam-se a validação da GTE por até 12 meses, a aquisição de até 14 kg de pólvora por ano e a possibilidade de portar quantidade de munição 20% superior ao limite estabelecido para o nível 3. A habitualidade, por sua vez, passa a ser comprovada por tipo de armamento (curta, longa raiada ou lisa), tanto de uso permitido quanto restrito, e não mais com base no calibre. Jovens atletas dessa categoria, menores de 25 anos, também foram contemplados com uma solução prática: podem utilizar armas de terceiros mediante emissão de GTE em nome do responsável legal, desde que maior de 25 anos e com CR válido, mediante procuração pública. Guias de Tráfego: mais flexibilidade e agilidade As Guias de Tráfego (GTEs), essenciais para o transporte de armas, passaram por mudanças importantes. A partir de agora, quando o sistema SisGCorp estiver indisponível, será possível emitir guias manualmente com autorização da DFPC. Outra melhoria está na validade da GTE para competições internacionais, que passou de um para três meses, proporcionando mais previsibilidade e menos necessidade de renovações durante eventos no exterior. A portaria também desobriga a emissão de GTEs para armas de pressão com calibre até 6,35 mm, desde que estejam apostiladas no CR. A medida facilita o transporte para treinos e atividades esportivas com equipamentos desse tipo. Transferência de armas: trâmite simplificado A transferência de armas entre acervos do mesmo titular agora está mais ágil. Não é mais necessário apresentar toda a documentação anterior: bastam documento de identidade, declaração de segurança do acervo e comprovante de pagamento da taxa. Já nos casos de transferência para fins de coleção, o processo segue os trâmites do Anexo S e exige parecer técnico da DFPC. Para aqueles que possuem armas restritas e desejam reclassificá-las como itens de coleção, a norma estabelece um prazo especial até 31 de dezembro de 2025, mediante cumprimento dos critérios legais. Clubes e entidades: controle contínuo e obrigações adicionais A Portaria nº 260 mantém as restrições para clubes de tiro localizados próximos a escolas, restringindo seus horários de funcionamento. As entidades devem também enviar mensalmente ao SFPC relatórios eletrônicos com informações sobre acervo, atiradores e atividades desenvolvidas — reforçando o caráter de vigilância sobre o segmento, mesmo sem evidências que relacionem clubes de tiro à insegurança pública. As exigências de segurança física também foram ampliadas: os armamentos devem ser armazenados em salas de alvenaria com cofres e controle de acesso, cuja estrutura deverá ser certificada por engenheiro com ART registrada ou empresa especializada. Planejamento esportivo: exigências de transparência Para garantir a organização e padronização das competições, a portaria obriga as confederações e ligas nacionais a divulgarem, até 25 de dezembro, o calendário anual de competições e o ranking dos atletas por modalidade, com a lista dos armamentos e calibres utilizados. A medida visa dar mais transparência ao tiro esportivo e padronizar sua estrutura em todo o território nacional. Para saber mais sobre a Portaria nº 260 COLOG/C Ex, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/portaria-260-2025-colog-c-ex
Tiro esportivo como roteiro turístico: uma nova tendência no Brasil
13 JUN 2025
Muito além da prática esportiva, o tiro tem ganhado força no Brasil como uma atividade integrada ao turismo cultural, econômico e de lazer. A modalidade, antes restrita a estandes e competições, passou a movimentar rotas, eventos e cidades inteiras. O turismo de tiro esportivo já é realidade em alguns estados brasileiros e representa uma oportunidade concreta de desenvolvimento regional. Santa Catarina: tradição, estrutura e identidade Santa Catarina é hoje referência nacional em turismo de tiro. Com forte influência da cultura dos imigrantes europeus, o estado criou a Rota Turística do Tiro, que abrange 29 municípios. A iniciativa visa valorizar a herança cultural, integrar clubes e fomentar a economia local por meio do esporte. Um destaque da rota é Jaraguá do Sul, que recebeu o título de Capital Nacional dos Atiradores em 2024. A cidade promove anualmente a Schützenfest, maior festa de atiradores do Brasil, que atrai milhares de visitantes e combina gastronomia, apresentações culturais e disputas esportivas. O evento se consolidou como um pilar turístico regional e fortalece a imagem do tiro como prática histórica e social. Municípios participantes e atrativos Além de Jaraguá do Sul, a rota inclui cidades como: Blumenau, com tradição germânica e clubes centenários São Bento do Sul e Joinville, com estruturas esportivas e festas típicas Lages e Chapecó, com potencial de integração entre tiro e turismo rural Balneário Camboriú e Florianópolis, que unem lazer, praia e prática esportiva Esses municípios têm investido em pacotes turísticos que incluem visita a estandes, hospedagem temática e experiências culturais. Mato Grosso do Sul: uma proposta inspirada no Texas Inspirado no modelo norte-americano, o Mato Grosso do Sul apresentou o Projeto de Lei 176/2023 para criar sua própria rota de turismo de tiro. A proposta mira a profissionalização dos clubes, integração de CACs e desenvolvimento econômico. A ideia é transformar o tiro em uma experiência de imersão, como já ocorre em estados como o Texas, onde clubes oferecem eventos, casamentos temáticos e cursos exclusivos. Atividades que vão além dos estandes O turismo de tiro esportivo envolve uma gama de atividades complementares: Cursos e workshops para iniciantes e visitantes Eventos abertos ao público com disputas, feiras e atrações culturais Hospedagens temáticas e gastronomia regional Loja de souvenires e produtos armamentistas Espaços para camping, trilhas e atividades familiares Essa variedade de experiências transforma o tiro esportivo em um produto turístico completo, com apelo tanto para atiradores experientes quanto para curiosos e famílias. Oportunidades para clubes e municípios O crescimento do turismo de tiro exige que clubes e cidades se adaptem e aproveitem o potencial do setor: Ampliando infraestrutura e recepção turística Firmando parcerias com hotéis e restaurantes Criando calendários de eventos atrativos Promovendo a história local ligada ao tiro esportivo A união entre tradição, modernidade e organização torna o turismo de tiro uma nova vertente da economia criativa brasileira. Conclusão A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), aponta que o turismo de tiro esportivo já não é apenas uma ideia promissora — é um movimento em consolidação. Com raízes sólidas em Santa Catarina e projetos inovadores em estados como Mato Grosso do Sul, o Brasil começa a construir sua identidade nesse segmento. Trata-se de um ecossistema que une esporte, cultura, lazer e oportunidade econômica. Para clubes, comerciantes, gestores e praticantes, investir nesse modelo é estar à frente de uma tendência com alto potencial de crescimento. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/ Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/tiro_esportivo
Colecionar armas: entre a paixão e o compromisso com a história
11 JUN 2025
Para quem enxerga além da função bélica de uma arma, o colecionismo surge como uma forma legítima de preservar a memória técnica, cultural e histórica da humanidade. Armas de fogo, quando vistas sob esse olhar, tornam-se mais do que instrumentos: são marcos de inovações, conflitos e mudanças sociais. No Brasil, essa atividade é reconhecida por lei e, com os avanços regulatórios recentes, passou a contar com diretrizes mais claras e seguras para o praticante. A atividade colecionista e seu valor cultural O colecionador de armas não busca funcionalidade, mas conservação. Seu interesse está no valor histórico, no design, na origem e nas transformações que cada peça representa. Armas de diferentes épocas e nacionalidades formam acervos que auxiliam na compreensão da evolução das tecnologias bélicas e das realidades políticas e sociais de seus tempos. Ao reunir, documentar e preservar essas peças, o colecionador se transforma em um guardião de memórias materiais que, muitas vezes, escapam aos registros oficiais. Como funciona a legalidade no colecionismo armamentista No Brasil, o colecionamento é regulado pelo Exército, por meio do Certificado de Registro (CR), exigido para pessoas físicas interessadas na atividade. É necessário ter no mínimo 25 anos, apresentar documentação específica e seguir exigências rigorosas sobre segurança, armazenamento e rastreabilidade das peças. Com o Decreto nº 11.615/2023, o Estado passou a definir com mais precisão os limites e condições dessa prática, reforçando seu caráter lícito e cultural. Além dos cidadãos, museus também podem manter acervos armamentistas, desde que estejam credenciados e operem em conformidade com regras do Exército e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O que pode ser colecionado — e o que não pode O colecionador está autorizado a manter um exemplar de cada variação de arma por tipo, modelo, fabricante, calibre e país de origem. No entanto, o regulamento é claro ao proibir determinadas categorias: Armas automáticas; Armas semiautomáticas de uso restrito fabricadas há menos de 70 anos; Equipamentos usados atualmente pelas Forças Armadas; Armas com silenciadores ou com finalidade proibida; Armas com potencial de destruição em massa. Mesmo para modelos permitidos, é preciso seguir processos administrativos rigorosos, que incluem solicitações formais, comprovação de procedência e, em casos específicos, apresentação de laudos de valor histórico. Munições e os critérios para acervo Munições também podem compor o acervo de um colecionador, mas com exigências distintas: a maioria deve estar inerte (sem pólvora e com espoleta deflagrada). Em coleções voltadas exclusivamente para munições, admite-se apenas uma unidade ativa por tipo, desde que em perfeito estado e sob controle documental. Para munições de grande calibre, a inatividade é obrigatória por segurança. Responsabilidade vai além da estética A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), reforça que, mais do que colecionar, é necessário assumir compromissos com a preservação, a legalidade e a segurança do acervo. O colecionador deve manter registros atualizados, renovar seu CR, controlar rigorosamente o armazenamento e garantir que as armas não sejam acessadas por terceiros. Em caso de desrespeito às normas, as penalidades vão desde advertências até sanções criminais. O colecionador como agente da memória Acervos particulares frequentemente ganham relevância pública, sendo utilizados em estudos, exposições e publicações. Armas que já não disparam ainda têm muito a ensinar — sobre guerras, tecnologia, política e identidade cultural. Preservar esse tipo de patrimônio é também uma maneira de compreender melhor o presente e de respeitar a complexidade do passado. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/MANUTENCAO_DE_ARMAS
Preparação mental no tiro esportivo: o verdadeiro alvo está na mente
09 JUN 2025
No tiro esportivo, cada disparo representa muito mais do que técnica e precisão mecânica. É o estado mental do atirador que frequentemente define o sucesso ou o fracasso. Diante de pressões intensas e da exigência de regularidade absoluta, o preparo psicológico tornou-se peça central no alto rendimento da modalidade. O peso da mente na performance O tiro esportivo exige foco contínuo, controle emocional e concentração plena. Ao contrário de esportes que dependem de força física, o maior adversário no estande é o próprio desequilíbrio mental. Pequenas distrações podem comprometer a mira e transformar um disparo certeiro em um erro. Por isso, o treinamento psicológico atua na raiz desses fatores, ensinando o atleta a dominar suas emoções, controlar pensamentos e manter a estabilidade sob pressão. Visualização: praticando sem disparar A visualização mental é uma das estratégias mais utilizadas pelos grandes atiradores. Ao imaginar cada etapa do disparo — da postura ao impacto no alvo — o cérebro reforça padrões motores e emocionais corretos. Essa prática também prepara o atleta para lidar com imprevistos, criando confiança antes mesmo da competição começar. Respiração: estabilizando o corpo e a mente A respiração controlada é uma ferramenta técnica e emocional ao mesmo tempo. Técnicas como a respiração diafragmática e o método 4-7-8 reduzem o ritmo cardíaco e minimizam a tensão muscular, favorecendo uma execução firme e controlada. A ligação direta entre respiração e controle emocional faz dela um dos recursos mais acessíveis e eficazes para o atirador competitivo. Mindfulness: presença total no disparo A prática de mindfulness ajuda o atleta a manter a atenção apenas no presente. Esquecer o erro anterior e não se preocupar com o próximo disparo é o que garante o controle contínuo durante as séries. Alguns minutos diários de atenção plena são suficientes para melhorar foco, reduzir o estresse e aumentar a clareza nas tomadas de decisão. Transformando ansiedade em desempenho A ansiedade é inevitável, mas pode ser convertida em energia positiva. Técnicas de ancoragem emocional, frases de autoconfiança e exercícios respiratórios permitem ao atleta recuperar rapidamente o foco mesmo sob forte pressão. Atletas bem preparados não eliminam o nervosismo, mas aprendem a usá-lo como ferramenta para impulsionar sua performance. O suporte da psicologia esportiva Muitos atiradores contam com psicólogos do esporte para identificar bloqueios mentais e desenvolver estratégias personalizadas de controle emocional. Além disso, a troca de experiências com atletas experientes serve como importante fonte de aprendizado emocional e técnico. Conclusão: a mente como diferencial A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), reforça que mente, corpo e técnica formam um conjunto inseparável no tiro esportivo. Sem estabilidade emocional, o talento técnico perde consistência. Treinar o psicológico é, hoje, um dos principais diferenciais que definem os campeões em um esporte de precisão extrema. Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/guia_para_se_tornar_atirador_esportivo
Menores no tiro esportivo: regras e caminhos legais no Brasil
06 JUN 2025
O crescente interesse de jovens pelo tiro esportivo tem se intensificado no Brasil, impulsionado pelo prestígio crescente da modalidade. A prática, no entanto, exige o cumprimento de regras legais específicas, principalmente quando envolve menores de idade, para garantir segurança, responsabilidade e formação adequada. O que diz a legislação brasileira A legislação permite a participação de menores no tiro esportivo, mas sob condições rigorosas. O Decreto nº 11.615/2023, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento, e a Portaria nº 166 do COLOG estabelecem critérios claros para a prática, sempre com foco na segurança do jovem praticante. O funcionamento legal é dividido por faixas etárias: Até 13 anos: o acesso ao tiro esportivo é proibido, incluindo armas de pressão ou simuladas. A partir dos 14 anos: permitida a prática de modalidades como airsoft e paintball, sem necessidade de registro como CAC. Entre 14 e 18 anos: possível praticar tiro esportivo com arma de fogo ou ar comprimido, desde que haja autorização judicial, acompanhamento dos responsáveis e prática exclusiva em clubes devidamente registrados. Dos 18 aos 25 anos: o jovem pode utilizar armas de clubes, desde que possua Certificado de Registro (CR). Após 25 anos: é autorizado o uso de armas próprias para treino e competições. A necessidade de decisão judicial individualizada A exigência de autorização judicial entre 14 e 18 anos busca assegurar que o jovem está emocionalmente preparado para lidar com a responsabilidade do manuseio de armas. Essa autorização só é concedida após avaliações psicológicas e análise da estrutura do clube, além do envolvimento ativo da família no processo. O tiro esportivo como ferramenta educativa Muito além da prática técnica, o tiro esportivo oferece diversos benefícios educacionais: Desenvolvimento de disciplina e autocontrole emocional; Aprimoramento da concentração e do foco sob pressão; Respeito a regras rígidas de segurança e convivência; Coordenação motora fina e consciência corporal; Desenvolvimento de responsabilidade pessoal e maturidade. Esses atributos têm levado muitos pais a enxergar o tiro esportivo como uma modalidade de formação sólida, desde que praticada com acompanhamento e responsabilidade. A posição das entidades esportivas A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) reconhece a importância da iniciação precoce, alertando para o risco de o Brasil perder jovens talentos por conta das atuais limitações legais. Muitos países formam atiradores desde a infância, desenvolvendo habilidades que exigem anos de refinamento. A CBTE e outras entidades defendem a criação de um modelo regulado que permita a formação gradual de jovens atletas com total acompanhamento técnico, pedagógico e psicológico. A escolha do clube adequado faz toda a diferença Para pais que desejam introduzir seus filhos no esporte, a seleção do clube é etapa fundamental. Deve-se buscar: Clubes devidamente registrados no Exército e na Polícia Federal; Estrutura segura, com áreas controladas e instrutores certificados; Programas específicos para jovens e acompanhamento familiar; Rotinas de segurança rigorosas e bem estabelecidas. A estrutura correta oferece segurança, aprendizado eficiente e uma experiência positiva para o desenvolvimento esportivo e pessoal do jovem. Casos excepcionais e decisões judiciais pontuais Embora a prática formal só inicie aos 14 anos, há casos isolados em que famílias recorrem à Justiça em busca de autorizações excepcionais, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Tais autorizações são raras e dependem de avaliações rigorosas, não representando regra geral nem política oficial dos órgãos de controle. Conclusão: formação com responsabilidade A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), conclui que, sim, menores podem praticar tiro esportivo no Brasil — mas com rigor, respeito à legislação e acompanhamento constante. O esporte, quando bem orientado, oferece não apenas técnica, mas valores que contribuem para o desenvolvimento integral dos jovens. O equilíbrio entre segurança, aprendizado e responsabilidade é o caminho que transforma o tiro esportivo em uma poderosa ferramenta de formação. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/ Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/familia_no_tiro_Esportivo
Os atiradores mais vitoriosos da história olímpica; saiba quem são
04 JUN 2025
Desde o início da era moderna dos Jogos Olímpicos, o tiro esportivo ocupa um espaço de destaque, desafiando atletas a unir técnica, concentração e domínio emocional extremo. Presente no programa olímpico desde 1896, com exceção apenas das edições de 1904 e 1928, a modalidade consolidou um seleto grupo de atiradores que marcaram a história com feitos extraordinários. Carl Osburn: o gigante das primeiras edições Oficial da Marinha dos EUA, Carl Osburn tornou-se o maior medalhista da história do tiro esportivo olímpico, com 11 medalhas em três edições (1912, 1920 e 1924). Seu desempenho na Antuérpia, em 1920, permanece lendário: conquistou seis medalhas em uma única edição, incluindo cinco de ouro ao longo de sua carreira. Por décadas, Osburn foi o atleta norte-americano com maior número de medalhas olímpicas em todas as modalidades, posição que manteve até ser superado por outros ícones como Mark Spitz e Michael Phelps, da natação. Kim Rhode: a senhora da regularidade olímpica Nenhuma atiradora igualou a regularidade de Kim Rhode, dos Estados Unidos, que subiu ao pódio em seis Olimpíadas consecutivas, de Atlanta 1996 a Rio 2016. Aos 17 anos, conquistou seu primeiro ouro na fossa dupla, e desde então alternou entre skeet e fossa, acumulando três ouros, uma prata e dois bronzes. A longevidade competitiva, a capacidade de se reinventar tecnicamente e a frieza em momentos decisivos tornaram Rhode uma referência absoluta no cenário olímpico do tiro esportivo. Outros grandes nomes do panteão olímpico do tiro Diversos atiradores de diferentes países também escreveram capítulos marcantes na história da modalidade: Willis A. Lee (EUA): também oficial da Marinha, brilhou em Antuérpia 1920 com sete medalhas (cinco de ouro), destacando-se em provas de rifle com precisão impressionante. Ole Lilloe-Olsen (Noruega): dominou os Jogos de 1920 e 1924, somando cinco ouros e uma prata, especialmente nas provas de alvos móveis. Alfred Lane (EUA): prodígio norte-americano, venceu duas provas aos 18 anos em Estocolmo 1912 e ampliou seu total para cinco ouros e um bronze em 1920. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega): somaram 15 medalhas, estabelecendo a força do tiro norueguês nas primeiras décadas olímpicas. Jin Jong-oh (Coreia do Sul): maior nome do tiro olímpico asiático, obteve quatro ouros e duas pratas entre 2004 e 2016, sempre destacando-se em pistola com precisão cirúrgica. A supremacia norte-americana nas estatísticas olímpicas Com mais de 110 medalhas conquistadas no tiro esportivo olímpico, os Estados Unidos seguem como potência dominante da modalidade. Essa hegemonia resulta de longa tradição militar, investimentos em treinamento e forte estrutura de clubes e competições nacionais. Além dos já citados Osburn, Lane e Lee, outros norte-americanos como Gary Anderson, Matthew Emmons e Lones Wigger também elevaram o padrão competitivo ao longo dos anos. Muito além das medalhas: o legado silencioso do tiro esportivo A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), destaca que, embora distante dos grandes holofotes olímpicos, o tiro esportivo forma alguns dos atletas mais disciplinados e mentalmente preparados dos Jogos. Cada disparo exige anos de preparação, precisão absoluta e controle emocional inabalável. Nomes como Osburn, Rhode e Jin Jong-oh não apenas acumularam títulos, mas estabeleceram referências técnicas e inspiraram gerações. Suas trajetórias continuam a moldar o esporte e a desafiar os novos talentos a buscar a excelência. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
O tiro esportivo como tradição e formação dentro da família
02 JUN 2025
O tiro esportivo vem se consolidando como uma modalidade que ultrapassa o simples exercício da técnica e da precisão. Mais do que acertar o centro do alvo, o esporte do tiro proporciona momentos de convivência entre familiares de diferentes gerações, tornando-se um espaço de fortalecimento dos vínculos e de construção de memórias afetivas. É cada vez mais comum observar pais e filhos, avós e netos, casais e irmãos dividindo o mesmo estande de tiro, transformando a prática em uma verdadeira tradição familiar. O primeiro contato: quando a prática se transforma em hábito familiar Muitas vezes, a iniciação ao tiro esportivo acontece de forma natural, no ambiente doméstico. Um pai que apresenta o esporte ao filho, uma mãe que orienta os primeiros passos da filha, ou avós que convidam os netos a acompanhá-los aos treinos. São nesses momentos iniciais que o esporte passa a representar algo muito maior do que a prática isolada: surge o espaço do diálogo, do aprendizado mútuo e da convivência com propósito. Exemplos como o da atleta olímpica Geovana Meyer ilustram bem essa realidade. Desde a infância, Geovana recebeu incentivo de seu pai e avô, e transformou o apoio familiar em base sólida para uma trajetória internacional de sucesso. O legado familiar no tiro esportivo brasileiro Vários sobrenomes consagrados no tiro esportivo nacional refletem como o esporte se perpetua nas famílias. Nomes como Jaime Saldanha Jr. e Roberto Bortolozzo representam essa tradição que atravessa décadas. A participação familiar vai além do incentivo inicial, incluindo o acompanhamento nos treinamentos, o suporte emocional e a troca constante de experiências técnicas. Assim, o esporte do tiro se torna um elo que mantém pais e filhos próximos ao longo de toda a carreira esportiva. Educação silenciosa e desenvolvimento pessoal Para crianças e jovens, o tiro esportivo funciona como uma verdadeira escola de valores. Disciplina e autocontrole: o ambiente exige concentração, paciência e obediência a normas de segurança rígidas. Maturidade emocional: pais relatam melhorias no comportamento e maior capacidade de foco. Responsabilidade: aprender a lidar com o armamento sob supervisão reforça o respeito às regras e à segurança. Esse aprendizado vai além do estande, impactando positivamente o comportamento dos jovens em outras áreas da vida. A presença cada vez maior das mulheres Se antes o tiro esportivo era majoritariamente masculino, hoje as mulheres têm ocupado posição de destaque. Muitas iniciam por incentivo familiar e logo se apaixonam pelo esporte, transformando a prática em um espaço de autonomia, superação e igualdade. Casais que praticam juntos relatam que o esporte do tiro contribui para o fortalecimento da parceria, melhora a comunicação e cria uma rotina de atividades conjuntas. O clube como extensão da casa Os clubes de tiro não são apenas locais de treinamento, mas verdadeiros centros de convivência familiar, com realização de competições amistosas, eventos sociais e confraternizações, além de participação ativa de familiares na administração e organização. Essa atmosfera de integração transforma o clube em um espaço acolhedor, onde o esporte do tiro é apenas uma das formas de conexão entre os membros da família. Muito além dos alvos A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), aponta que o tiro esportivo em família não se limita à pontaria: constrói um legado afetivo, ensinando valores que atravessam gerações. Entre competições, treinos e momentos de lazer, as famílias cultivam o respeito, a disciplina e o prazer de estarem juntas, fortalecendo laços que vão muito além do esporte em si. Convidamos você e toda a sua família a experimentar o tiro esportivo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse: https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html
Desempenho e estabilidade: o diferencial das armas de cano longo
30 MAI 2025
Dentro do mundo das armas de fogo, as armas de cano longo se destacam por unir desempenho técnico e robustez balística. Com canos geralmente superiores a 40 cm, essas armas maximizam a eficiência da munição, entregando mais alcance, controle e precisão. Seja em campos de treinamento, caçadas, patrulhas táticas ou competições, seu uso é sinônimo de potência orientada por técnica. Entendendo a vantagem do cano estendido O diferencial das armas de cano longo está na física do disparo. Quanto mais tempo o projétil permanece dentro do cano, maior a aceleração promovida pela queima da pólvora. Esse tempo extra permite um aproveitamento mais completo da carga propelente, o que resulta em tiros mais velozes, estáveis e precisos. Além disso, o cano maior reduz o recuo percebido e amplia a linha de visada, facilitando a pontaria. Manuseio e adaptabilidade no campo Apesar de serem mais longas e pesadas, essas armas continuam sendo operáveis por um único atirador. O tamanho, no entanto, limita o uso discreto ou o porte em ambientes confinados. Em contrapartida, a estabilidade e o controle oferecidos são ideais para situações que exigem confiança no primeiro disparo. Seu uso é comum entre caçadores, atletas do tiro e forças de segurança que operam em cenários de média e longa distância. Modelos e funções: um leque de possibilidades As armas de cano longo abrangem diversos tipos, cada qual voltado a finalidades específicas: Rifles: com cano raiado e alta precisão, são utilizados em tiro esportivo e caça de grande porte. Carabinas: compactas e leves, ideais para terrenos fechados ou movimentação constante. Fuzis: com ação automática ou semiautomática, voltados para uso militar e tático. Espingardas: eficazes em curta distância, são empregadas na caça e em defesa domiciliar. Fuzis de precisão: operados por snipers, oferecem extrema exatidão em tiros de longo alcance. Metralhadoras leves: voltadas ao suporte de fogo contínuo, geralmente em ambientes de combate. Modelos com design bullpup reposicionam o sistema de alimentação atrás do gatilho, otimizando a compactação sem sacrificar o comprimento do cano. Aplicações práticas e operacionais O uso das armas de cano longo é amplo e adaptável: Tiro esportivo: modalidades de precisão e movimentação exigem armas com bom equilíbrio e alcance. Caça: o maior alcance permite abater alvos distantes com segurança e impacto suficiente. Policiamento: empregadas em patrulhas rurais, cercos urbanos e abordagens de risco elevado. Uso militar: de reconhecimento a cobertura de tropas, são ferramentas cruciais em diversas frentes de combate. Essas aplicações comprovam o valor dessas armas em diferentes contextos operacionais, sempre exigindo conhecimento e treinamento contínuo. Vantagens técnicas que fazem a diferença O cano longo garante benefícios claros e mensuráveis: Precisão elevada, fundamental em distâncias maiores. Potência ampliada, graças à queima mais eficiente da pólvora. Estabilidade no disparo, mesmo em calibres potentes. Versatilidade de uso, com opções adaptadas a diferentes perfis de atiradores. Alcance estendido, com maior capacidade de neutralização de alvos. Esses atributos tornam as armas de cano longo peças-chave no arsenal de quem prioriza desempenho técnico, responsabilidade e resultados consistentes. Aproveite a oportunidade e venha conhecer as armas de cano longo, dentre outros produtos, da loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO). Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse: https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/
Calibre .22 LR: a melhor porta de entrada para o tiro esportivo
28 MAI 2025
Entre os inúmeros calibres disponíveis no mercado, poucos alcançaram a longevidade e a versatilidade do .22 Long Rifle. Introduzido no fim do século XIX, esse cartucho se consolidou como um verdadeiro coringa entre atiradores esportivos, caçadores e iniciantes no universo das armas de fogo. Leve, silencioso e extremamente econômico, o .22 LR é uma escolha prática que permanece relevante em todas as gerações. Características técnicas que favorecem a precisão O .22 LR é um cartucho de fogo circular com cerca de 5,7 mm de diâmetro, geralmente disparado por armas longas ou pistolas de pequeno porte. Sua velocidade média pode atingir até 400 m/s, dependendo da munição e da arma utilizada. O recuo quase imperceptível e o baixo nível de ruído fazem desse calibre uma excelente opção para longas sessões de treino e para iniciantes que desejam aprender com conforto e segurança. Essas qualidades explicam por que o .22 LR é tão utilizado em cursos introdutórios de tiro esportivo. Vantagens econômicas para treinos de alta frequência Outro ponto que mantém o .22 LR entre os favoritos é o seu custo extremamente competitivo. A munição é amplamente disponível e tem preços acessíveis, o que estimula a prática constante sem pesar no orçamento. Além disso, o desgaste nos mecanismos da arma é muito reduzido, graças à pressão moderada gerada pelo disparo. Mais do que um cartucho econômico, o .22 LR é um investimento inteligente para quem deseja aprimorar habilidades sem comprometer o equipamento. Aplicações práticas no campo e no esporte O uso do .22 LR vai muito além dos estandes de tiro. Em ambientes rurais, mostra-se eficaz no controle de pragas e pequenas espécies invasoras, oferecendo precisão e mínimo impacto ambiental. No cenário esportivo, o calibre é amplamente empregado em provas de tiro de precisão, silhueta metálica e outras modalidades de entrada. Sua baixa potência e recuo controlado facilitam o aprendizado técnico e o desenvolvimento da confiança no manuseio. Diferenças entre o .22 LR e o .22 Magnum Embora o nome possa causar confusão, o .22 LR e o .22 Magnum atendem a públicos e finalidades distintos. O Magnum possui maior velocidade e energia, sendo mais indicado para defesa ou caça de animais maiores. Já o .22 LR é imbatível em precisão a curtas e médias distâncias, além de ser incomparável em custo-benefício. Para quem busca treinar com regularidade, o .22 LR continua sendo a melhor opção. Avanços legais que ampliaram o acesso no Brasil A recente flexibilização promovida pelo Decreto nº 12.345 classificou as armas longas semiautomáticas em .22 LR como de uso permitido, facilitando sua aquisição por cidadãos brasileiros. A exigência de habitualidade esportiva também foi flexibilizada, especialmente para esse calibre, tornando o processo de obtenção do Certificado de Registro (CR) mais acessível. Essas mudanças reforçaram o papel do .22 LR como porta de entrada ideal para o tiro esportivo legalizado no Brasil. Conclusão O calibre .22 LR comprova que alto desempenho não depende necessariamente de grande potência. Sua combinação de baixo custo, manuseio facilitado e ampla aplicação faz dele uma escolha confiável para treinos, lazer e atividades rurais. Mesmo com o surgimento de novas tecnologias e cartuchos mais potentes, o .22 LR permanece insubstituível em sua categoria. Discreto, confiável e funcional, ele traduz em sua simplicidade a essência do tiro eficiente e responsável. Aproveite a oportunidade e venha conhecer mais produtos da loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO)! Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/
Tiro Prático: a convergência entre precisão, velocidade e estratégia
26 MAI 2025
No universo dos esportes de tiro, o Tiro Prático se destaca como uma disciplina completa e desafiadora, que exige mais do que pontaria: requer preparo físico, mental e técnico em igual medida. Cada prova é uma combinação única de velocidade, raciocínio e precisão, que transforma o atirador em um atleta multidisciplinar. Muito além do disparo certeiro, está a tomada de decisão sob pressão e a execução fluida de movimentos em ambientes controlados, mas imprevisíveis. Uma modalidade em plena ascensão Com raízes consolidadas no Brasil desde a década de 1990, o Tiro Prático é organizado nacionalmente pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), entidade que coordena clubes, organiza campeonatos e representa o país em eventos internacionais. Hoje, são mais de 5 mil atiradores filiados, integrando mais de 300 clubes em diferentes estados. Essa estrutura consolidada impulsiona a evolução técnica da modalidade e posiciona o Brasil entre os destaques do cenário mundial. Como funcionam as provas de Tiro Prático? As competições são divididas em pistas chamadas de stages, que simulam situações reais de movimentação, decisão e reação. O atleta percorre um trajeto, enfrenta obstáculos e precisa atingir alvos variados em diferentes posições, sempre no menor tempo possível e com alto índice de acerto. O desempenho final não depende apenas de quem é mais rápido, mas de quem consegue equilibrar agilidade, estabilidade e inteligência tática. As diferentes modalidades dentro do esporte O Tiro Prático compreende uma ampla variedade de modalidades, cada uma com suas exigências técnicas e físicas: IPSC (International Practical Shooting Confederation): A principal vertente do Tiro Prático, que utiliza pistolas, espingardas e rifles em percursos variados e dinâmicos. Saque Rápido: Foco na explosão de movimento e precisão em séries de cinco disparos em até oito segundos. Tiro Rápido de Precisão: Realizado a 15 metros, com controle total da estabilidade e do tempo em 20 disparos cronometrados. NRA Rápido e NRA II: Alternância de posições (em pé, ajoelhado, sentado e deitado) e variação de distâncias, testando a adaptabilidade técnica. Steel Challenge: Circuito com sete pistas e cinco alvos metálicos cada, onde o objetivo é ser rápido e constante. Shotgun: Provas com espingarda voltadas para a agilidade e o domínio sobre alvos metálicos. Silhuetas Metálicas: Tiro de precisão contra alvos em formato de animais, a distâncias variadas, exigindo leitura balística e controle total. Um esporte técnico e acessível O Tiro Prático é acessível a atiradores de diferentes idades e perfis. Seja para quem está começando ou para os que já competem em alto nível, há sempre espaço para evolução. Os clubes oferecem treinamento seguro, orientação qualificada e integração em um ambiente onde o aprendizado acontece com disciplina e respeito às regras. A modalidade fortalece valores como responsabilidade, autocontrole e resiliência, formando não apenas atletas mais preparados, mas também indivíduos mais conscientes da importância da segurança no esporte. Conclusão: superação constante a cada disparo A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), destaca que, mais do que um desafio esportivo, o Tiro Prático é uma experiência que exige domínio técnico, preparo físico e mental aguçado. A cada stage, o atirador é testado em sua capacidade de agir com precisão e rapidez diante de cenários variáveis. O crescimento da modalidade no Brasil demonstra seu potencial inclusivo, competitivo e educativo. Praticar Tiro Prático é, acima de tudo, aceitar um convite permanente à superação — não apenas dos adversários, mas de si mesmo. Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse: https://www.cbtp.org.br/quem-somos/
Tiro esportivo nas redes: quem ensina, informa e inspira através das telas
23 MAI 2025
O tiro esportivo vem ganhando visibilidade no ambiente digital, com canais especializados que aproximam entusiastas, atletas e curiosos do universo das armas de fogo. No YouTube e nas redes sociais, criadores de conteúdo compartilham informações sobre técnicas de disparo, testes de equipamentos, legislação e segurança. Esses espaços funcionam como verdadeiras ferramentas de aprendizado, entretenimento e atualização para praticantes de todos os níveis. A importância da presença digital para o esporte A internet se tornou um aliado poderoso na disseminação do tiro esportivo, quebrando barreiras geográficas e facilitando o acesso a conteúdos especializados. Para quem está começando, os canais oferecem orientações práticas e detalhadas. Já para os mais experientes, são fontes de aprofundamento técnico e atualização constante sobre inovações do setor. A seguir, a loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), destaca alguns dos canais brasileiros mais relevantes, que se consolidaram como referências entre atiradores e apaixonados pelo esporte. Principais canais brasileiros de tiro esportivo 1. Samuel Cout – Isenção, profundidade e credibilidade Com mais de 1,58 milhão de inscritos, Samuel Cout é conhecido por sua abordagem neutra e altamente técnica. Ele não realiza parcerias comerciais, o que garante uma análise imparcial de armas, munições e acessórios. O canal já soma mais de 430 milhões de visualizações e se tornou um dos mais respeitados da categoria. YouTube: @SamuelCout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador – Ensino direto ao ponto Liderado por Thyago Almeida, um dos principais nomes do IPSC no Brasil, o canal possui 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações. Thyago apresenta vídeos instrutivos e lives semanais que abordam temas fundamentais para quem deseja praticar tiro com segurança e eficiência. Seu conteúdo é dinâmico, acessível e voltado à prática real. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador 3. Papo de Atirador – Informação descontraída e acessível Criado por Eduardo Azeredo, o canal soma mais de 151 mil inscritos e 14 milhões de visualizações. O diferencial está no formato leve e didático, que mistura tiro esportivo, airsoft e armas de pressão. Ideal para quem busca conteúdo informativo com linguagem simples e abordagem divertida. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador 4. Charles Dias Tiro de Pressão – Foco absoluto na precisão O canal de Charles Dias é voltado exclusivamente ao tiro de pressão, com conteúdo técnico sobre carabinas, pistolas e técnicas de precisão. Com mais de 124 mil inscritos e 23 milhões de visualizações, tornou-se referência no nicho de armas de ar comprimido. YouTube: @charlesdiastirodepressao 5. Família Saldanha – O tiro prático em foco Voltado para o universo do IPSC, o canal traz bastidores de competições, tutoriais de movimentação e dicas de preparação técnica. Comandado por Jaime Saldanha Jr., é um dos canais mais sólidos quando o assunto é tiro esportivo de alta performance. YouTube: @familia_saldanha Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil – Tiro de precisão com profundidade Comandado pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, o canal é voltado ao tiro de precisão a longa distância, com análises técnicas, testes de fuzis e informações detalhadas sobre balística e acessórios. É ideal para quem deseja se aprofundar em um dos segmentos mais técnicos do tiro esportivo. YouTube: @BrothersInArmsBrasil Instagram: @brothersinarmsbr Uma vitrine de conhecimento e comunidade Ao combinar qualidade técnica com acessibilidade, os canais brasileiros de tiro esportivo ajudam a formar uma comunidade mais instruída, segura e apaixonada pelo esporte. Além disso, contribuem para valorizar a prática responsável e fortalecer a cultura armamentista consciente no país. Com diferentes perfis e focos, esses canais representam pontos de encontro fundamentais para quem deseja evoluir no tiro esportivo, seja por hobby, competição ou profissionalização.
Tradição e técnica: o tiro esportivo nos Jogos Olímpicos
21 MAI 2025
O tiro esportivo figura entre as competições mais antigas e técnicas dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Presente desde a primeira edição em Atenas, em 1896, a modalidade se consolidou como símbolo de concentração, disciplina e excelência técnica. Exceto em 1904 e 1928, o esporte integrou todas as edições olímpicas, refletindo sua relevância histórica e esportiva. Raízes e transformações da modalidade O tiro esportivo tem origens que remontam às práticas medievais de caça e tiro ao alvo na Europa, evoluindo ao longo dos séculos até se tornar um esporte regulamentado no século XIX. Com a criação de clubes especializados e o apoio de figuras como o Barão de Coubertin, fundador dos Jogos Modernos, o tiro ganhou espaço nas principais competições internacionais. Nas primeiras edições olímpicas, as provas eram exclusivas para homens, com a Grécia dominando os pódios em 1896. Apenas em 1968 as mulheres passaram a competir em provas mistas e, em 1984, foram finalmente incluídas categorias femininas específicas. O marco brasileiro nos Jogos de 1920 O Brasil escreveu um capítulo decisivo na história do tiro esportivo em Antuérpia, em 1920, ao conquistar suas primeiras medalhas olímpicas. Afrânio da Costa foi prata na pistola livre calibre .22, Guilherme Paraense levou o ouro na pistola rápida calibre .38 e a equipe nacional ainda faturou um bronze por equipes. A medalha de Paraense foi, inclusive, a primeira de ouro da história olímpica brasileira. Da polêmica ao refinamento técnico Ao longo dos anos, o esporte passou por diversas adaptações, especialmente para se alinhar às normas esportivas e éticas. Um episódio controverso ocorreu em Paris 1900, quando foi realizada uma prova de tiro ao pombo vivo, resultando na morte de centenas de aves. A repercussão levou à criação do tiro ao prato, com alvos artificiais, técnica ainda presente hoje. Atualmente, o tiro esportivo conta com 15 provas divididas em três categorias: pistola, carabina e tiro ao prato. Cada uma exige habilidades específicas e grande preparo físico e mental por parte dos atletas. As modalidades olímpicas Na pistola, o atleta realiza disparos com uma mão apenas, com provas a 10 e 25 metros, incluindo variações como pistola de ar, tiro rápido e provas femininas. Na carabina, há disputas a 10 e 50 metros, com diferentes posições (em pé, ajoelhado e deitado), exigindo altíssimo controle postural e precisão. Já no tiro ao prato, o desafio é acertar alvos em movimento lançados a alta velocidade, simulando a caça de aves. O Brasil no cenário atual Depois de décadas sem medalhas, o Brasil voltou ao pódio em 2016 com Felipe Wu, que conquistou a prata na pistola de ar 10 metros. Esse feito histórico reacendeu o interesse pela modalidade e impulsionou uma nova geração de atiradores brasileiros. Hoje, o país investe em formação, infraestrutura e incentivo a talentos, com o objetivo de ampliar sua presença no pódio olímpico e honrar a tradição que começou há mais de um século. A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), conclui que o tiro esportivo continua sendo uma das disciplinas mais exigentes das Olimpíadas, onde milímetros fazem a diferença entre vitória e eliminação. E para o Brasil, segue sendo um símbolo de pioneirismo e potencial renovado. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo
Modalidades do tiro esportivo: entre a técnica e a adrenalina
19 MAI 2025
Mais do que mirar e acertar o alvo, o tiro esportivo é uma disciplina que exige controle absoluto da mente e do corpo. Seja na busca por precisão estática ou em desafios com movimentação e estratégia, o esporte se desdobra em diversas modalidades, cada uma com características e exigências únicas. O que todas têm em comum é a exigência de técnica, concentração e domínio sobre o armamento. Precisão e paciência: o centro do alvo como missão As provas de tiro de precisão representam a vertente mais tradicional da modalidade. Nelas, o desafio é atingir alvos estáticos com o máximo de exatidão, utilizando armas como pistolas, rifles ou carabinas. Controlar a respiração, a postura e o momento exato de acionar o gatilho torna-se tão importante quanto a mira em si. As distâncias variam conforme o tipo de arma, geralmente entre 10 e 50 metros, e os mínimos ajustes fazem toda a diferença. É um exercício de constância, onde cada detalhe conta. Ação e estratégia: a intensidade do Tiro Prático Para quem busca uma experiência dinâmica, o Tiro Prático — conhecido internacionalmente como IPSC — simula situações em que o atirador deve se mover e reagir a diferentes tipos de alvos. A pontuação leva em conta não só a precisão dos disparos, mas também a velocidade e a eficiência tática da movimentação. O competidor precisa pensar rápido, agir com confiança e manter o controle sob pressão. Essa modalidade usa diversos tipos de armas, como pistolas, espingardas e rifles, e exige preparo físico e mental acima da média. Reflexos no alvo: a emoção do Tiro ao Prato Entre as mais empolgantes do esporte, as provas de Tiro ao Prato colocam à prova os reflexos e a leitura de movimento. Com espingardas, os atletas devem acertar pratos de argila lançados em trajetórias e velocidades variadas. As principais variações são Fossa Olímpica, Fossa Dublê e Skeet, cada uma com desafios próprios. A precisão deve ser instantânea, já que os alvos estão em movimento constante e imprevisível. Essa modalidade é visualmente impactante e muito popular em competições internacionais. Modalidades por tipo de armamento As disciplinas do tiro esportivo são organizadas também de acordo com o tipo de arma: Carabinas são usadas com ambas as mãos e oferecem maior estabilidade, ideais para tiros de alta precisão. Provas como o tiro de ar comprimido a 10 metros e o tiro em três posições a 50 metros exigem controle absoluto do corpo. Pistolas, geralmente disparadas com uma só mão, são utilizadas em provas como pistola de ar, tiro livre e tiro rápido. Aqui, a regularidade e a adaptação ao ritmo fazem a diferença. Espingardas dominam o Tiro ao Prato, com foco em velocidade e mira rápida. A variedade de chokes e técnicas de disparo tornam a modalidade ainda mais técnica e desafiadora. Um esporte, múltiplos caminhos A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), destaca que o tiro esportivo é um dos poucos esportes que consegue unir precisão, adrenalina e estratégia em modalidades completamente diferentes. Seja no silêncio de uma prova de precisão ou no movimento intenso do IPSC, o atirador é constantemente desafiado a evoluir. Cada modalidade desenvolve habilidades distintas e oferece experiências únicas para quem deseja se superar em cada disparo. Independentemente da categoria, o sucesso exige prática, disciplina e um respeito rigoroso às regras e à segurança. Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml
Guia de Tráfego: o que todo atirador precisa saber para transportar armas
16 MAI 2025
Para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores no Brasil, o simples ato de deslocar uma arma exige muito mais do que atenção e cautela. O transporte de armas de fogo não é livre, mas sim rigidamente controlado, dependendo de autorização expressa e vinculada à finalidade da movimentação. É nesse cenário que surge a Guia de Tráfego (GT), um dos documentos mais importantes para quem integra a categoria dos CACs. A GT é expedida pelo Comando do Exército e autoriza o transporte de armas desmuniciadas, acompanhadas de munições acondicionadas separadamente, exclusivamente dentro do território nacional. Desde a promulgação do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 do Colog, as regras ficaram mais rigorosas e detalhadas, exigindo atenção redobrada aos procedimentos e prazos. Quando a GT é indispensável? A Guia de Tráfego se aplica sempre que um CAC precisa tirar sua arma do endereço registrado no SIGMA. Não importa se o destino é um clube de tiro, um armeiro autorizado ou uma área ambiental sob autorização: o documento é obrigatório para qualquer deslocamento. As situações mais comuns em que a GT é exigida incluem: Treinos e competições, quando o atirador se dirige a locais credenciados para a prática ou participação em eventos esportivos; Serviços de manutenção, no envio da arma a um profissional autorizado para conserto ou revisão; Caça ambiental controlada, sob autorização do IBAMA para manejo de fauna exótica; Mudança de endereço do acervo, exigindo uma GT específica para a transferência do armamento ao novo local cadastrado. O período de validade da GT varia conforme o tipo de atividade, podendo ir de 30 dias até um ano, desde que a documentação esteja em conformidade. Como obter a GT? O processo de emissão é digital, feito por meio do sistema do Exército, mas exige atenção a alguns requisitos fundamentais: CR (Certificado de Registro) válido e ativo; CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) da arma em questão; Endereço do acervo atualizado no sistema SIGMA; Comprovação da atividade, como inscrição em evento esportivo ou licença ambiental. A GT precisa estar acessível durante todo o transporte e pronta para ser apresentada às autoridades fiscalizadoras em caso de abordagem. Riscos e penalidades: o que evitar Transportar armas sem a Guia de Tráfego ou fora dos parâmetros autorizados representa infração grave à legislação. As consequências podem ir desde a apreensão do armamento até a perda do Certificado de Registro e processos criminais, conforme previsto no Estatuto do Desarmamento. Além disso, é terminantemente proibido carregar a arma municiada ou em condições de pronto uso, mesmo com a GT em mãos. Esse descumprimento pode levar à cassação do CR e responsabilização penal. Conduza com responsabilidade A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), salienta que a Guia de Tráfego não deve ser vista como uma formalidade burocrática, mas como uma salvaguarda jurídica e um compromisso com a prática responsável do tiro. Antes de transportar qualquer armamento, revise a documentação, mantenha a arma descarregada e siga fielmente o trajeto informado. Agir dentro da legalidade protege o direito do CAC, preserva a integridade da atividade e colabora com a segurança pública. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo
Desvendando as carabinas de pressão: modelos, calibres e sistemas
14 MAI 2025
No cenário do tiro esportivo e do lazer controlado, as carabinas de pressão conquistaram seu espaço como ferramentas práticas, versáteis e de excelente custo-benefício. Sem depender de pólvora, elas operam por meio de ar comprimido ou gás, o que as torna mais silenciosas, seguras e acessíveis em comparação às armas de fogo convencionais. Ideais para treinar fundamentos do tiro, desenvolver técnica e proporcionar entretenimento consciente, essas armas longas se adaptam a diferentes perfis de usuários. Como funciona uma carabina de pressão? O princípio de funcionamento é simples: o ar ou gás comprimido empurra um projétil metálico — geralmente de chumbo — quando o gatilho é acionado. Isso permite disparos controlados e com pouca vibração, mesmo em modelos de entrada. Sem a combustão de pólvora, as carabinas oferecem uma experiência de tiro suave, ideal para treinos de precisão e prática recreativa em ambientes adequados. Por serem apoiadas no ombro e com mira aberta ou óptica, contribuem para a evolução da postura, estabilidade e alinhamento do atirador. Calibres e suas características Os três calibres mais comuns são: 4,5 mm: leve, veloz e muito preciso. Perfeito para tiros curtos em papel. 5,5 mm: oferece bom impacto e estabilidade. Ideal para distâncias médias. 6,35 mm: mais potente e indicado para uso técnico avançado e maior alcance. A escolha do calibre influencia diretamente na energia do disparo, no tipo de alvo utilizado e na experiência do atirador. Tipos de propulsão disponíveis As carabinas são classificadas conforme o mecanismo que gera a força de disparo: Mola helicoidal: sistema tradicional e resistente, mas com mais recuo e vibração. Gás RAM: substitui a mola por um pistão pressurizado com nitrogênio, garantindo disparos mais consistentes e suaves. CO2: utiliza cilindros descartáveis de gás carbônico. Prático e leve, ideal para lazer e iniciantes. PCP (Pre-Charged Pneumatic): sistema profissional com reservatório de ar recarregável. Oferece altíssima precisão e autonomia de disparos — preferido por competidores. Legalidade no Brasil Segundo os decretos federais mais recentes, carabinas com calibre até 6,35 mm são permitidas para uso recreativo e esportivo sem necessidade de registro, desde que utilizadas com responsabilidade. Modelos mais potentes ou modificados requerem autorização específica e registro como arma controlada. Atiradores com CR (Certificado de Registro) podem usar carabinas de pressão em competições e realizar transporte legal com a devida documentação. Escolhendo sua carabina ideal Ao buscar um modelo, é importante observar: Finalidade do uso: lazer, treinamento ou competição? Tipo de sistema: quanto mais técnico, mais precisa será a escolha do mecanismo. Ergonomia e peso: conforto no disparo influencia diretamente na precisão. Compatibilidade com lunetas e acessórios: ideal para quem busca evoluir tecnicamente. Orçamento disponível: há opções básicas eficientes e modelos de alta performance. Uma escolha bem orientada garante mais eficiência, segurança e satisfação no uso da arma. Conclusão A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), conclui que as carabinas de pressão representam uma alternativa inteligente para quem quer iniciar no tiro esportivo ou evoluir em técnicas de precisão. Com modelos adaptáveis a diferentes níveis de habilidade e objetivos, elas unem desempenho técnico, acessibilidade e respeito às normas legais. Seja por diversão, treinamento ou competição, a prática com carabinas de pressão é uma experiência que alia concentração, controle e evolução contínua. Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/
Calendário internacional do tiro esportivo: disputas, sedes e destaques
12 MAI 2025
A prática do tiro esportivo exige muito mais do que mira afiada. É um exercício de disciplina, técnica e controle emocional — qualidades que são levadas ao limite em arenas internacionais. Desde os Jogos Olímpicos de 1896, o esporte se consolidou como uma das disciplinas mais exigentes e tradicionais do calendário esportivo global. A cada temporada, atletas de todos os continentes se enfrentam em campeonatos que moldam não apenas carreiras, mas também o futuro da modalidade. O tiro esportivo nas Olimpíadas: tradição e prestígio Estar entre os melhores do mundo é o sonho de todo atirador esportivo. Nos Jogos Olímpicos, esse objetivo ganha forma em 15 provas oficiais divididas entre pistola, rifle e espingarda — com categorias masculinas, femininas e mistas. Mais do que medalhas, o palco olímpico oferece reconhecimento global e inspiração para as novas gerações. Atletas consagrados surgem nesse ambiente de alta pressão, onde milímetros podem decidir anos de preparação. Campeonato Mundial da ISSF: onde tudo se reúne A cada quatro anos, o Campeonato Mundial da ISSF apresenta uma vitrine ampla do tiro esportivo. Com provas tradicionais e categorias que não fazem parte do programa olímpico — como pistola 50m, rifle 300m e alvo móvel —, o Mundial abrange tanto atletas sêniores quanto juniores. A edição de 2025 terá duas sedes inéditas: Malakasa (Grécia) para as espingardas e Cairo (Egito) para pistola e carabina. Trata-se de uma oportunidade para jovens talentos brilharem lado a lado com os grandes nomes da modalidade. Copa do Mundo da ISSF: consistência ao longo da temporada Com etapas realizadas em diferentes continentes, a Copa do Mundo da ISSF serve como termômetro de desempenho internacional. Além de pontuar no ranking global, antecipa confrontos que se repetem nas principais competições do ciclo. Em 2025, cidades como Buenos Aires, Lima, Munique e Ningbo receberão etapas do circuito, enquanto o Tiro ao Prato terá etapas específicas em Nicósia e Lonato del Garda. A Final da Copa do Mundo reúne apenas os melhores da temporada e é considerada uma das mais seletivas disputas do ano. Regionais e base: o caminho dos futuros campeões Os campeonatos continentais — como o Europeu e o Asiático — são fundamentais para a formação de atletas de elite e para as classificações olímpicas. Em 2025, o Europeu acontecerá em Chateauroux (França), e o Asiático em Shymkent (Cazaquistão), ambos com provas completas e alto nível técnico. Já a Copa do Mundo Júnior, marcada para maio em Suhl (Alemanha), é o grande ponto de encontro da nova geração. Esses torneios promovem intercâmbio técnico, visibilidade e preparam os atletas para desafios maiores. Novas modalidades e inovações da ISSF A ISSF não se limita aos formatos tradicionais. O Target Sprint, que une corrida com tiro de carabina, vem ganhando espaço entre os jovens. Já os Grand Prix, realizados em provas de 10 metros, oferecem ambiente de testes e adaptação para atletas em fase de preparação. Essas inovações mostram que o esporte está atento às mudanças de perfil do público e aos desafios da renovação. Muito além das medalhas A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), ressalta que competições internacionais são mais do que disputas: representam o crescimento técnico da modalidade, o intercâmbio entre culturas e a expansão da visibilidade do esporte. A cada novo torneio, surgem novas referências, novos desafios e, sobretudo, uma reafirmação do papel do tiro esportivo no cenário global. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true
Mulheres no tiro esportivo: crescimento, talento e igualdade
09 MAI 2025
Durante muitos anos, o tiro esportivo foi erroneamente percebido como uma prática exclusiva do universo masculino. No entanto, essa percepção está mudando — e com intensidade. As mulheres vêm conquistando espaço nas linhas de tiro com firmeza, habilidade e espírito competitivo, desafiando estereótipos e deixando sua marca em competições nacionais e internacionais. A evolução da participação feminina no esporte A trajetória das mulheres no tiro esportivo começou com obstáculos significativos. Nos primórdios dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o tiro já era uma modalidade presente, mas restrita aos homens. Somente em 1968, no México, elas foram autorizadas a competir — e ainda assim, em provas mistas. O verdadeiro divisor de águas veio em 1984, quando as primeiras provas femininas exclusivas foram inseridas nos Jogos de Los Angeles. Antes disso, em 1976, Margaret Murdock já havia feito história ao conquistar a primeira medalha olímpica feminina no tiro, competindo diretamente com os homens. Seu feito não apenas evidenciou o talento feminino, como também impulsionou a criação de categorias próprias para as mulheres. Crescimento constante no Brasil O cenário brasileiro reflete essa evolução de forma expressiva. Em clubes e federações de todo o país, a participação feminina cresce ano após ano. A LINADE já registra milhares de atiradoras federadas, e eventos como a Copa Brasil de Tiro e o Campeonato Nacional de Tiro Esportivo apresentam, a cada edição, maior presença de mulheres nas disputas. Esse avanço é acompanhado por transformações no mercado: fabricantes de armas e acessórios têm investido em produtos voltados ao público feminino, com design mais ergonômico, leveza e customização. A visibilidade das mulheres no tiro esportivo também influencia positivamente outras áreas do esporte, como a formação de novas instrutoras e árbitras. Características que favorecem o desempenho feminino Além do treinamento técnico, muitas mulheres demonstram grande vantagem em aspectos fundamentais do tiro esportivo: Concentração e estabilidade emocional: o domínio das emoções é decisivo em provas de precisão, e as mulheres têm se destacado nesse aspecto. Coordenação fina e postura corporal: essenciais para modalidades como pistola e carabina, essas habilidades são frequentemente bem desenvolvidas nas atletas. Disciplina e atenção aos detalhes: fatores que fazem a diferença em provas cronometradas e com regras rigorosas. Essas qualidades explicam o desempenho de atletas brasileiras como Ana Luiza Ferrão, medalhista em Jogos Pan-Americanos, e Rosane Ewald, destaque em competições internacionais. Mais do que competição: uma ferramenta de empoderamento Para muitas praticantes, o tiro esportivo não é apenas um esporte, mas uma experiência transformadora, que estimula a concentração, fortalece a autoestima e oferece uma nova forma de autoconfiança. A prática do tiro ensina controle, paciência e superação — valores que se estendem para além das pistas e se refletem no dia a dia das mulheres. O crescimento do número de praticantes também se deve ao fato de que, para muitas mulheres, o tiro esportivo é uma forma de expressar liberdade, segurança e capacidade — em ambientes antes considerados masculinos. Desafios ainda enfrentados Apesar dos avanços, ainda existem barreiras culturais e institucionais. Preconceitos velados, subestimação de desempenho e resistência à presença feminina em posições de destaque ainda fazem parte da realidade de algumas atletas. No entanto, a presença de mulheres em cargos de liderança e como referências esportivas tem sido um fator de transformação importante. Cada mulher que ocupa espaço no tiro esportivo contribui para quebrar paradigmas e abrir portas para as próximas gerações. Conclusão A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), observa que a ascensão feminina no tiro esportivo é reflexo de um movimento maior de igualdade e reconhecimento dentro do esporte. Com talento, técnica e perseverança, as mulheres vêm reescrevendo o papel que lhes foi negado por tanto tempo. O esporte se torna mais justo, mais plural e mais inspirador com elas em cena. E esse avanço, agora irreversível, aponta para um futuro onde não há limites para o que as mulheres podem alcançar nas linhas de tiro — e fora delas. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/
Guia completo de calibres: medição, desempenho e legalidade
07 MAI 2025
No mundo do tiro esportivo, da caça e da defesa, compreender os calibres de munição é fundamental. O calibre, além de indicar o diâmetro do projétil e do cano da arma, influencia diretamente o recuo, a energia do disparo, a capacidade do carregador e o comportamento balístico da munição. Escolher o calibre certo não é uma questão de gosto, mas sim de adequação ao objetivo, ao tipo de arma e à experiência do atirador. Calibre: definição e formas de medição Tecnicamente, o calibre é a medida do diâmetro interno do cano de uma arma de fogo. Ele pode ser medido em milímetros, como nos calibres europeus (ex: 9mm), ou em frações de polegada, como nos calibres americanos (.45 ACP). Essa nomenclatura, aparentemente simples, carrega consigo uma variedade de informações técnicas que impactam o desempenho da arma. A precisão do disparo depende da perfeita compatibilidade entre calibre, cano e munição, garantindo vedação e eficiência balística. Calibre real x calibre nominal Ao lidar com armas e munições, é importante diferenciar o calibre real do calibre nominal. O calibre real é a medida exata do cano, obtida com instrumentos de precisão. Já o calibre nominal é a designação comercial usada pela indústria, como .308 Winchester ou 7,62x39mm, levando em conta não só o diâmetro, mas o comprimento do estojo, formato do projétil e outros fatores técnicos. Sistemas de classificação e famílias de calibres Existem três principais sistemas de classificação: Métrico: utilizado na maioria dos países, como o Brasil, expressa o diâmetro em milímetros e o comprimento do estojo (ex: 5,56x45mm). Inglês: mais tradicional, emprega frações (ex: .375 H&H Magnum). Americano: usa centésimos de polegada (ex: .45 ACP, .38 Special). Esses sistemas coexistem e se complementam no mercado internacional. Além disso, os calibres podem ser agrupados em famílias, como: Família .22 (5,5 mm): .22 LR, .22 Magnum — usados em treino e controle de pragas. Família .30 (7,62 mm): .308 Win, 7,62x39mm, .30-06 — aplicados em caça e uso militar. Família .38 (9 mm): 9mm Parabellum, .38 Special, .357 Magnum — comuns em defesa pessoal. Família .50 (12,7 mm): .50 AE, .50 BMG — calibres de alto impacto, voltados ao uso militar e técnico especializado. Compreender essas famílias ajuda a reconhecer padrões de desempenho e escolher com mais consciência. O impacto do calibre no desempenho Calibres maiores produzem mais energia, mas também mais recuo. Já os calibres menores, como o .22 LR ou o 5,56x45mm, são conhecidos por sua estabilidade e baixo custo, ideais para treinos e precisão. A capacidade do carregador também varia: munições menores permitem mais cartuchos por carregador, fator importante para aplicações táticas ou defensivas. Calibres e legalidade no Brasil A legislação brasileira define como uso permitido os calibres que geram até 407 joules em armas curtas e até 1.620 joules em armas longas. Calibres como o 9mm, .40 S&W, .357 Magnum, .308 Win e .223 Remington excedem esses limites e são classificados como restritos, exigindo Certificado de Registro (CR) e habitualidade comprovada para uso legal. Munições com características especiais, como incendiárias ou perfurantes, também são restritas, assim como cartuchos de espingarda acima do calibre 12. Conclusão A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), reafirma que entender os calibres de munição é essencial para qualquer pessoa que lida com armas, seja por esporte, profissão ou segurança. Saber interpretar nomes, identificar classificações, conhecer o impacto balístico e seguir a legislação vigente são atitudes que fazem a diferença entre o uso consciente e o risco desnecessário. Mais do que uma medida técnica, o calibre é um fator determinante para o desempenho, a segurança e a responsabilidade no universo armamentista. Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos
Como os acessórios certos elevam o nível da prática no tiro esportivo
05 MAI 2025
Por trás de cada disparo preciso no tiro esportivo, existe uma série de elementos que trabalham em conjunto. Não basta apenas ter uma boa arma ou dominar a técnica: os acessórios certos são parte essencial dessa equação. Esses equipamentos proporcionam segurança, aumentam a precisão, auxiliam na manutenção e tornam toda a experiência mais confortável e eficaz. Conhecer os acessórios ideais é um passo importante para qualquer praticante, seja ele iniciante ou atleta experiente. Segurança pessoal: o essencial em primeiro lugar A prática do tiro começa pela proteção do corpo. Óculos balísticos, fabricados com materiais como policarbonato, são indispensáveis. Eles protegem os olhos contra fragmentos e detritos que podem ser liberados durante os disparos. Igualmente indispensável é o uso de protetores auditivos, pois os níveis de ruído das armas de fogo ultrapassam com facilidade o limite de segurança para a audição humana. Sem esses itens, o risco de lesões aumenta significativamente, transformando o que deveria ser uma prática segura em uma atividade perigosa. Transporte e guarda: cuidado em todos os momentos O deslocamento e o armazenamento do armamento exigem acessórios próprios. Cases rígidos, maletas acolchoadas ou estojos específicos evitam choques, contato com umidade e poeira, protegendo a arma durante o transporte. Esses itens também são fundamentais para cumprir as exigências legais de deslocamento de armamento. Já em casa, a guarda deve ser feita com cofres metálicos ou armários trancados, preferencialmente fixados e instalados em locais secos e discretos. Além de proteger contra furtos, essa prática evita o acesso por terceiros não autorizados e reforça a responsabilidade do proprietário. Manutenção e conservação: uma rotina que garante desempenho Toda arma de fogo requer manutenção regular. Os kits de limpeza são formados por escovas de latão, hastes, flanelas e solventes que ajudam na remoção de resíduos, pólvora queimada e sujeira acumulada. O uso de lubrificantes específicos também é fundamental para manter os mecanismos internos funcionando com suavidade e precisão. Uma arma limpa e bem cuidada não só apresenta melhor desempenho, como também se torna muito mais segura de operar. Apoio técnico: recursos que melhoram a precisão No tiro esportivo, a repetição é importante — mas a precisão só vem com a estabilidade certa. Para isso, acessórios como bipés, sacos de areia, almofadas de apoio e miras ópticas se tornam grandes aliados. Eles ajudam a reduzir o impacto de pequenos tremores, estabilizar a linha de tiro e melhorar significativamente o agrupamento dos disparos. Além disso, dispositivos ópticos como lunetas e red dots oferecem vantagens em modalidades que exigem disparos rápidos ou alvos a longas distâncias, tornando a prática mais técnica e satisfatória. Alvos de treino: ferramentas de progresso constante O treino eficiente requer alvos variados, que possibilitem acompanhar a evolução do atirador. Alvos de papel ainda são amplamente utilizados, especialmente por quem pratica com armas de ar comprimido ou calibres menores. Já os alvos metálicos e eletrônicos oferecem experiências mais interativas. Alguns modelos registram os impactos em tempo real, permitindo que o atirador analise sua performance e ajuste sua técnica com maior precisão. Vestuário e acessórios táticos: conforto e mobilidade No tiro esportivo, até o que se veste influencia no desempenho. Roupas técnicas, respiráveis e ajustadas ao corpo garantem liberdade de movimento e ajudam o atirador a manter a postura correta. Cintos táticos, coldres adaptáveis e porta-carregadores são itens essenciais em modalidades como o IPSC, onde a velocidade de saque e recarga é decisiva. Outro item valioso são as luvas de tiro, projetadas para proteger as mãos e melhorar a aderência, sobretudo em treinos longos ou ambientes adversos. Conclusão: mais do que complementos, ferramentas de evolução A prática do tiro esportivo é composta por muitos fatores. E os acessórios que a acompanham não são meros coadjuvantes, mas ferramentas que ampliam a performance, garantem segurança e transformam a experiência em algo mais técnico e profissional. Cada item, desde os óculos de proteção até as miras eletrônicas, cumpre uma função estratégica. Saber escolher, utilizar e cuidar desses acessórios é o que permite ao atirador ir além da pontaria — e transformar sua relação com o esporte em um verdadeiro processo de evolução contínua. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os acessórios para tiro esportivo, dentre outros produtos, da loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO)! Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse: https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo
Cuidar da arma é proteger a segurança: a importância da manutenção regular
02 MAI 2025
Uma arma de fogo é um equipamento de alta precisão, projetado para operar com confiabilidade em momentos críticos. No entanto, para que essa eficiência se mantenha, a manutenção periódica é indispensável. Cuidar da arma não é apenas uma questão estética: trata-se de preservar seu desempenho, prolongar sua vida útil e, principalmente, garantir a segurança do seu uso. Ignorar a manutenção é expor o equipamento ao risco de falhas e o usuário a situações potencialmente perigosas. Por que a manutenção não pode ser negligenciada? O uso contínuo de uma arma gera acúmulo de resíduos como pólvora queimada e partículas metálicas, além da exposição a fatores ambientais como poeira e umidade. Se esses agentes não forem removidos regularmente, podem comprometer a integridade do mecanismo, reduzindo a precisão dos disparos e aumentando o risco de falhas no funcionamento. A limpeza e conservação regulares garantem que a arma mantenha sua funcionalidade, seu valor e sua capacidade de operação em momentos decisivos. Como realizar a manutenção correta da arma 1. Segurança em primeiro lugar Antes de iniciar qualquer intervenção, verifique visualmente e manualmente se a arma está totalmente descarregada. Essa é a etapa mais importante para prevenir acidentes durante a manutenção. 2. Desmonte com cuidado Siga as instruções do manual do fabricante para realizar a desmontagem de forma adequada. A maioria das armas modernas permite a desmontagem parcial sem necessidade de ferramentas especiais, mas atenção aos detalhes é fundamental para preservar cada componente. 3. Limpeza eficaz dos resíduos Utilize escovas específicas para o calibre da arma e solventes apropriados para remover sujeira, resíduos de pólvora e possíveis contaminantes que se acumulam no cano e nas partes móveis. A limpeza minuciosa evita o desgaste prematuro e mantém o sistema de disparo confiável. 4. Lubrificação adequada Após a limpeza, aplique lubrificante de qualidade apenas onde for necessário, criando uma camada fina de proteção nas áreas de atrito. O excesso de óleo pode prejudicar o funcionamento e atrair poeira, comprometendo o mecanismo. 5. Montagem e conferência final Remonte a arma seguindo a sequência recomendada e faça uma verificação funcional a seco (sem munição). Garanta que todos os mecanismos estejam operando com suavidade antes de armazená-la. Dicas extras para a conservação ideal Moderação na lubrificação: O excesso de óleo é tão prejudicial quanto a falta dele. Armazenamento adequado: Prefira locais secos e utilize produtos desumidificadores como sílica para combater a umidade. Revisões periódicas: Mesmo armas pouco usadas devem ser limpas e inspecionadas regularmente para evitar danos invisíveis. Com que frequência a arma deve ser limpa? Armas utilizadas em treinos ou competições devem ser limpas após cada sessão. Para aquelas que ficam armazenadas, a recomendação é realizar uma manutenção preventiva a cada dois meses, garantindo a preservação mesmo em repouso. Manutenção: responsabilidade que vai além do equipamento A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), conclui que manter a arma em perfeitas condições é mais do que zelar por um objeto valioso — é cumprir o dever de responsabilidade e respeito à segurança. A manutenção periódica fortalece a relação de confiança entre o atirador e seu equipamento, proporcionando tranquilidade em todas as situações de uso. Armas bem cuidadas não apenas funcionam melhor: elas salvam vidas e preservam a reputação de quem as possui! Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse: https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/
Segurança começa em casa: como guardar armas de forma correta e responsável
30 ABR 2025
Possuir uma arma de fogo é uma conquista que vem acompanhada de grandes responsabilidades. Muito além do domínio técnico ou da regularização documental, a guarda segura do armamento é um dos aspectos mais importantes para quem busca exercer a posse de maneira consciente e dentro da lei. Proteger a arma é proteger vidas — e o modo como ela é armazenada faz toda a diferença nesse processo. Saiba como manter seu armamento guardado de forma correta e garantir a segurança de todos ao seu redor, neste artigo especial da loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO). O risco da negligência: por que guardar armas corretamente? Armas mal armazenadas representam riscos sérios e evitáveis. Disparos acidentais, roubos e usos não autorizados são as principais consequências da negligência no armazenamento. Não são poucos os casos de tragédias envolvendo crianças ou visitantes que tiveram acesso facilitado a armamentos desprotegidos. Além dos riscos diretos à vida, o descuido também compromete a integridade física da própria arma. Umidade, poeira e variações de temperatura podem acelerar o desgaste de componentes, levando a falhas de funcionamento e prejuízos. Armas guardadas corretamente preservam vidas, patrimônio e o próprio direito à posse. Como fazer o armazenamento de forma segura? 1. Ambiente seguro e fora do alcance O primeiro passo é escolher um local reservado, seco, ventilado e distante do alcance de crianças ou terceiros não autorizados. Evite lugares expostos, como gavetas ou armários comuns. O ambiente precisa ser controlado para preservar tanto a segurança quanto a conservação da arma. 2. Cofres: proteção física indispensável O uso de cofres é indispensável para o armazenamento correto. Um bom cofre deve oferecer: Estrutura reforçada em aço; Fechamento seguro (chave, senha eletrônica ou biometria); Proteção contra umidade interna; Fixação sólida, impedindo remoção do local. Cofres projetados para armamento são um investimento na segurança pessoal e na preservação do direito de posse. 3. Armas desmuniciadas e munições separadas Guardar armas carregadas é um erro grave. De acordo com as melhores práticas de segurança, a arma deve ser desmuniciada ao ser armazenada, e a munição deve ser guardada em local separado, também trancado. Essa separação é uma barreira fundamental para a prevenção de acidentes. 4. Recursos adicionais para aumentar a segurança Além do cofre, outros dispositivos reforçam a proteção do armamento: Travas de gatilho: bloqueiam o disparo sem a chave correta; Cases rígidos fechados: ideais para transporte seguro; Monitoramento eletrônico: alarmes e câmeras aumentam a segurança, especialmente em locais com maior fluxo de pessoas. Exigências legais para o armazenamento no Brasil A legislação brasileira é clara quanto às obrigações de armazenamento seguro, especialmente para CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). A Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro define regras que devem ser cumpridas: Armas precisam ser armazenadas desmuniciadas; O ambiente deve possuir piso, teto e paredes de alvenaria; O armamento deve estar em cofres metálicos de alta resistência, devidamente trancados e fixados no local. Ignorar essas normas pode resultar em sanções graves, como multas, apreensão de armamentos e perda do registro (CR). Mais do que lei: um dever ético de proteção A guarda segura de armas vai além do cumprimento da legislação — é um gesto de respeito à vida e à confiança social. Ter uma arma em casa ou no clube implica adotar medidas preventivas diárias, reforçando o papel do proprietário como agente ativo da segurança. Investir em cofres de qualidade, manter a separação de munições, adotar recursos de proteção extra e manter-se informado sobre as regras vigentes são atitudes que fazem a diferença na prática. Armas seguras são aquelas guardadas com responsabilidade e consciência. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/
A caça no Brasil: limites legais, exigências e desafios ambientais
28 ABR 2025
A prática da caça no Brasil é um tema envolto em debates e regulamentações rigorosas. Ao contrário de países onde a caça esportiva ou comercial é amplamente permitida, o ordenamento jurídico brasileiro restringe severamente essa atividade, autorizando-a somente em casos específicos e por motivos de necessidade. Neste artigo especial da loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), analisamos os principais aspectos legais, os procedimentos para obter permissões e os impactos gerados pela caça regularizada. A estrutura normativa da caça no Brasil No território nacional, a caça é regulada por leis ambientais e normas de segurança pública que visam proteger a fauna e evitar o uso indevido de armamentos. Atualmente, a legislação permite apenas duas modalidades de caça: Caça excepcional: destinada ao controle de espécies invasoras que ameaçam ecossistemas e atividades agropecuárias. Caça de subsistência: voltada para habitantes rurais que necessitam da caça como fonte de alimentação. A caça esportiva e comercial permanece proibida, sendo caracterizada como infração ambiental. Manejo de espécies invasoras: o papel da caça excepcional A modalidade excepcional tem como principal objetivo o manejo de espécies não nativas, cujo crescimento desordenado representa uma ameaça ambiental e econômica. No Brasil, o principal exemplo é o javali-europeu (Sus scrofa), cuja proliferação tem causado devastação em plantações, prejuízos para criadores de animais e desequilíbrios ecológicos. Para participar do controle de espécies invasoras, o caçador deve atender a requisitos estabelecidos pelo Decreto nº 11.615/2023, entre eles: Obtenção de autorização específica do Ibama. Definição prévia da área permitida para caça. Consentimento do proprietário do imóvel, com registro em cartório. Registro junto ao Exército Brasileiro para uso de armas controladas. Limite de até seis armas (máximo de duas de uso restrito) e até 500 munições anuais por arma. Descumprir essas exigências pode resultar em sanções legais severas. Caça de subsistência: regulamentação e critérios Diferente da caça excepcional, a caça de subsistência é permitida apenas a moradores rurais isolados que comprovem depender da atividade para sua alimentação. As condições para autorização incluem: Residência comprovada em área rural. Idade mínima de 25 anos. Ausência de antecedentes criminais. A prática é limitada ao uso de armas de tiro simples, de alma lisa e com calibre não superior ao 16. O porte de outros tipos de armas ou munições é vedado. O caçador também precisa portar a Guia de Tráfego Especial (GTE), acompanhada da autorização de abate fornecida pelo Ibama. O javali-europeu: um problema crescente A proliferação do javali-europeu é hoje um dos principais problemas ambientais e econômicos ligados à fauna invasora no Brasil. Adaptáveis e resistentes, esses animais destroem cultivos, atacam animais domésticos e concorrem com espécies nativas. A necessidade de contenção da espécie motivou mudanças recentes nas normas de caça, que incluem: Obrigatoriedade de registro cartorial da permissão de caça no terreno. Cadastro ativo no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Apresentação de atestado de vacinação e saúde dos cães usados na caça. Redução da validade do registro de caçadores de 10 para 3 anos. Embora essas medidas reforcem a fiscalização, produtores rurais frequentemente criticam a burocracia que, segundo eles, dificulta a resposta ágil ao problema. Efeitos ambientais e agrícolas da caça regulamentada Quando conduzida segundo a legislação, a caça pode trazer benefícios concretos, como: Proteção de lavouras e pastagens contra invasores. Prevenção de doenças em rebanhos domésticos. Conservação do equilíbrio ecológico, evitando a superpopulação de exóticas. Entretanto, a caça sem controle representa uma ameaça séria à biodiversidade nativa, podendo gerar desequilíbrios irreversíveis. Por isso, a regulamentação brasileira busca equilibrar a necessidade de controle com a preservação ambiental. Considerações finais No Brasil, a caça é uma prática estritamente limitada a situações de controle ambiental ou subsistência alimentar. As recentes alterações nas normas que regem a caça de javalis, apesar de tornarem o processo mais burocrático, refletem a tentativa de equilibrar a necessidade de manejo com a proteção dos recursos naturais. Cumprir rigorosamente as exigências legais não apenas evita sanções, mas também assegura que a caça contribua positivamente para a conservação ambiental e para a sustentabilidade da atividade agropecuária. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali
O que mudou para os atiradores esportivos com o último decreto de armas
25 ABR 2025
O Decreto nº 12.345, sancionado em 30 de dezembro de 2024, estabeleceu um novo marco regulatório para o setor de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre as diversas modificações, três aspectos principais se destacam: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a mudança na metodologia de comprovação de habitualidade por grupo de armas. A primeira grande alteração trazida pelo novo decreto foi a reclassificação do rifle .22LR semiautomático, que agora figura como uma arma de uso permitido. Essa reclassificação revoga a decisão de 2023, quando o rifle foi classificado como de uso restrito, restringindo o acesso de muitos atiradores ao equipamento. O rifle .22LR, conhecido pela sua alta precisão, custo acessível e baixo recuo, tornou-se uma escolha popular tanto para iniciantes quanto para atletas de alto nível. Outro ponto relevante no novo decreto é a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, que agora corresponde ao nível mais alto na classificação de atiradores esportivos. Para alcançar essa classificação, o atirador precisa estar filiado a uma confederação ou liga nacional, participar de competições regulares e ocupar posições de destaque nos rankings nacionais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça e Segurança Pública estabelecerão os critérios e as pontuações necessárias, com base nas classificações realizadas pelas confederações nacionais. Os benefícios para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento são significativos, incluindo a permissão para adquirir até 16 armas, sendo 8 delas de uso restrito, e a possibilidade de adquirir 20% a mais de munições e insumos em relação aos atiradores de nível 3. Além disso, esses atletas terão guias de tráfego expandidas, o que facilita a sua movimentação durante competições e treinamentos. A comprovação de habitualidade, uma das principais mudanças do decreto, foi reestruturada para ser realizada por grupo de armas, o que torna o processo mais específico e justo. Em vez de uma comprovação genérica, as armas foram divididas em categorias que incluem uso permitido e uso restrito, com subdivisões específicas para armas curtas e longas, raiadas e lisas. Isso permite uma avaliação mais detalhada sobre o uso das armas, alinhando-se mais precisamente às modalidades de tiro praticadas. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, a comprovação foi simplificada, exigindo apenas a comprovação do tipo de uso (permitido ou restrito), o que agiliza o processo e facilita o planejamento da carreira esportiva. Além disso, o novo decreto também impõe medidas de segurança adicionais para as entidades de tiro. Os clubes terão que cumprir exigências como o isolamento acústico, a instalação de videomonitoramento e a elaboração de planos de segurança mais detalhados. Outra novidade importante é a alteração nos horários de funcionamento de clubes de tiro localizados a menos de 1 km de escolas, com o objetivo de garantir maior segurança para as comunidades vizinhas. O decreto também impõe novas regras de segurança pública, incluindo a proibição do transporte de armas e munições por CACs durante o período eleitoral e nas 24 horas que antecedem e sucedem as eleições, além de suspender as atividades das entidades de tiro durante esse período. Um prazo até 31 de dezembro de 2025 foi dado para que colecionadores, caçadores e atiradores desportivos ajustem a classificação de suas armas, permitindo maior flexibilidade para esses praticantes. Agora, ressalta a loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), cabe a praticantes e entidades do setor adaptarem-se rapidamente às novas regras, aproveitando as oportunidades e cumprindo as exigências do decreto. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024
Mais que pontaria: o tiro esportivo como ferramenta de foco e saúde
23 ABR 2025
O tiro esportivo atravessa gerações e permanece atual, mesmo diante das transformações do mundo contemporâneo. Longe de ser apenas uma prática de precisão, exige concentração intensa, controle emocional e domínio físico, tornando-se uma das modalidades mais completas no equilíbrio entre corpo e mente. Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o esporte evoluiu — e passou a ser reconhecido não apenas por sua competitividade, mas também pelo impacto positivo que pode oferecer à saúde mental. Além da competição: tiro como experiência terapêutica O que antes era visto unicamente como prática esportiva ganhou uma nova leitura: a tiroterapia. Atiradores, sejam eles profissionais ou iniciantes, têm relatado melhorias no bem-estar, na autoconfiança e na concentração ao incluírem o tiro em suas rotinas. Nesse contexto, o estande se transforma em um espaço de introspecção, foco e equilíbrio emocional. Diversidade de modalidades, múltiplos desafios O tiro esportivo se ramifica em categorias que desafiam o praticante de maneiras distintas: Pistola: exige precisão a curtas e médias distâncias, com foco absoluto no controle dos mínimos movimentos. Carabina: demanda estabilidade corporal e concentração refinada para acertar alvos a longas distâncias. Tiro ao prato: dinamismo e reflexos apurados são essenciais para atingir alvos em movimento com velocidade e exatidão. Cada modalidade desenvolve um conjunto próprio de habilidades, abrindo espaço para perfis diversos — do competidor nato ao praticante em busca de um hobby técnico e envolvente. Estrutura legal e ambiente controlado No Brasil, o tiro esportivo é uma atividade regulamentada. Somente clubes com autorização oficial do Exército podem oferecer a prática, o que garante ao praticante um ambiente seguro, com regras claras, fiscalização rigorosa e acompanhamento de instrutores qualificados. O transporte e o armazenamento das armas também seguem protocolos definidos, assegurando a legalidade e a segurança de todos os envolvidos. Conexão entre mente e corpo: os efeitos da prática Engana-se quem pensa que o tiro trabalha apenas o físico. A exigência de concentração profunda, a atenção plena e o controle da respiração tornam a prática uma verdadeira ferramenta de autorregulação emocional. Os benefícios mais relatados incluem: Melhora da atenção e foco em atividades diversas, inclusive fora do esporte. Redução de estresse imediato, com sensação de alívio psicológico após os treinos. Desenvolvimento do autocontrole, especialmente sob pressão. Aprimoramento da coordenação motora, postura e tempo de reação. Esses efeitos transformam o tiro esportivo numa alternativa singular entre as práticas que unem exigência técnica e impacto terapêutico. Inclusão e protagonismo em expansão O perfil dos praticantes também se diversificou. A presença feminina cresceu de forma consistente, com mulheres ocupando posições de destaque tanto em competições quanto no universo do tiro recreativo. A modalidade, assim, se fortalece como espaço de afirmação pessoal, autonomia e igualdade. Ao mesmo tempo, pessoas de todas as faixas etárias têm encontrado no tiro uma prática capaz de oferecer desafios contínuos, socialização saudável e desenvolvimento pessoal. Respirar, mirar, agir: o convite do tiro esportivo Praticar tiro esportivo é muito mais do que mirar em um alvo — é um exercício de autoconhecimento. A cada disparo, o atleta é levado a se concentrar no momento presente, aprimorar sua técnica e refinar sua própria percepção. Se o que você busca é um esporte que te desafie de dentro para fora, que desenvolva tanto o corpo quanto a mente e que proporcione momentos de profunda conexão consigo mesmo, o tiro esportivo é o caminho certo. A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), convida você a procurar um clube autorizado, conhecer a modalidade e desobrir tudo o que ela pode oferecer. Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927
Potência e precisão redefinidas: conheça a Nitro Force da CBC
21 ABR 2025
Com o lançamento da carabina de pressão Nitro Force, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) reforça sua trajetória de liderança e inovação no setor armamentista. Apresentada ao público em novembro do ano passado, essa nova carabina foi criada para revolucionar a prática do tiro esportivo, trazendo avanços técnicos que dialogam tanto com iniciantes quanto com atiradores mais experientes. Tecnologia a serviço da performance O coração da Nitro Force está no seu sistema de propulsão com mola a gás nitro, um recurso que garante disparos mais controlados, com menor recuo e ruído reduzido. Essa melhoria técnica impacta diretamente no desempenho: mais estabilidade nos tiros, menos desgaste no equipamento e maior durabilidade. A carabina ainda oferece um gatilho com ajuste personalizado, permitindo que o usuário adapte o tempo e a sensibilidade do disparo ao seu estilo, favorecendo o conforto e a precisão em cada uso. Design funcional e segurança em primeiro plano Visualmente marcante, a Nitro Force alia modernidade e conforto. Sua coronha ergonômica facilita o encaixe ao ombro e melhora o manuseio, tornando o processo de mira mais natural e fluido. Além disso, a CBC incorporou um sistema de trava automática, que impede o disparo enquanto o cano estiver aberto — um cuidado essencial com a segurança do atirador. Para todos os perfis de praticantes Seja para quem deseja iniciar no mundo do tiro esportivo ou para quem busca aprimorar sua técnica, a Nitro Force é uma escolha acessível, versátil e confiável. Por não ser considerada arma de fogo pela legislação brasileira, sua posse é permitida para maiores de 18 anos, sem a exigência de registro em órgãos específicos — embora a venda siga normas que garantem sua comercialização responsável. Um novo patamar para a prática esportiva Mais do que um lançamento, a Nitro Force representa um salto de qualidade, sintetizando desempenho técnico, conforto e confiabilidade, e elevando o padrão das carabinas de pressão disponíveis no Brasil. Com essa iniciativa, a CBC confirma seu compromisso em evoluir junto com os praticantes da modalidade, oferecendo produtos que unem tradição e vanguarda. Inovação com selo de tradição A CBC, referência mundial em munições e armas de pressão, consolida mais uma vez seu papel de protagonista no setor. Com mais de um século de atuação, a empresa entrega com a Nitro Force uma solução moderna, segura e eficaz para os amantes do tiro esportivo. A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), recomenda a carabina de pressão Nitro Force e convida você a conhecer mais produtos da nossa loja! Apoveite essa oportunidade e venha! Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Carabina T9: o poder da plataforma AR em 9mm com DNA brasileiro
18 ABR 2025
A Taurus T9 representa um salto qualitativo no desenvolvimento de armamentos táticos no Brasil. Fruto de engenharia avançada e voltada para múltiplas finalidades, essa carabina em calibre 9mm é a primeira da marca baseada na consagrada plataforma AR. A concepção alia alto desempenho, confiabilidade e flexibilidade, conquistando espaço tanto entre atiradores esportivos quanto em unidades policiais e militares. O corpo é construído em alumínio 7075 anodizado duro, o mesmo utilizado na indústria aeroespacial. Essa escolha de material garante resistência sem abrir mão da leveza: a T9 pesa apenas 2,594 kg sem carregador e 2,714 kg com ele acoplado, tornando-a uma das mais leves do segmento. O acabamento preto fosco reforça a durabilidade e entrega um visual tático discreto e elegante. A carabina está disponível em quatro versões distintas de comprimento de cano — 5,5", 8", 11" e 16" — possibilitando ao usuário adaptar o equipamento ao tipo de uso pretendido, seja em ambientes fechados, operações em campo ou no esporte de precisão. Outro destaque é sua plena ambidestria: o retém do ferrolho, o retém do carregador, a alavanca de manejo e o seletor de tiro estão disponíveis em ambos os lados, conferindo acessibilidade total a usuários destros e canhotos, o que é fundamental em contextos operacionais em que cada segundo importa. A ergonomia foi amplamente considerada em seu projeto. O guarda-mão segue o padrão MLOK, permitindo a personalização com acessórios como lanternas táticas, grips e apontadores a laser. Já o trilho Picatinny superior (MIL-STD-1913) oferece suporte a miras ópticas e demais dispositivos de pontaria, ampliando as opções de customização. A coronha retrátil com cinco posições proporciona ajustes conforme a preferência e a necessidade do operador, variando o comprimento total da arma entre 655 mm e 735 mm. O sistema de funcionamento da T9 adota o princípio do blowback simples, eliminando o uso de trancamento da culatra. Isso se traduz em uma cadência de disparo elevada e funcionamento direto, o que favorece a confiabilidade e reduz o tempo entre os tiros. Para o público civil e os CACs, a carabina está disponível na versão semiautomática, com seletor de tiro "safe" e "semiauto". Já para o uso policial e militar, também existe a configuração com opção de disparo automático. O carregador de 32 tiros é translúcido, o que facilita o controle visual da munição, e apresenta compatibilidade com modelos de outras marcas. O perfil compacto e leve facilita a mobilidade em áreas urbanas, ao passo que o calibre 9mm contribui para um recuo suave e maior controle dos disparos. Por esses motivos, o armamento é cada vez mais adotado em substituição a espingardas calibre 12, inclusive por agências de segurança nos Estados Unidos. No universo do tiro esportivo, a T9 oferece vantagens competitivas notáveis. O calibre acessível reduz custos operacionais, enquanto o controle do recuo e o conforto do disparo fazem dela uma excelente escolha para treinos prolongados e competições. Atiradores iniciantes se beneficiam de sua facilidade de uso, enquanto os mais experientes aproveitam a precisão e a customização modular. No plano internacional, a carabina também começa a se destacar. A Taurus produz a T9 na Índia sob o nome JD Taurus T9, e recentemente o Exército Indiano adquiriu 500 unidades, validando sua eficiência em ambientes de missão real. Nos Estados Unidos, a arma vem sendo adotada por departamentos de segurança pública, reforçando a presença da Taurus no setor de defesa global. Combinando inovação, confiabilidade e adaptabilidade, a T9 reforça o compromisso da Taurus em fornecer armamentos de qualidade superior. Uma carabina para quem exige precisão, versatilidade e desempenho, seja no campo, no estande ou na linha de frente da segurança. A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), recomenda a carabina T9 e convida você a conhecer mais produtos do nosso estoque. Não perca essa oportunidade! Venha! Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo
Revólveres RP63 e RM64: o legado da Rossi em edição especial
16 ABR 2025
A Rossi, ícone da indústria armamentista brasileira, completou 135 anos de história em 2024, com o lançamento de uma edição especial que une sua identidade clássica à precisão dos tempos atuais. Os revólveres RP63 e RM64, apresentados pela Taurus, que licencia a marca desde 2008, são o tributo perfeito a esse legado. São peças que simbolizam tradição, engenharia moderna e elegância — voltadas a quem valoriza não apenas desempenho, mas também história e design refinado. Dois modelos, uma mesma essência: precisão e confiabilidade Produzidos no calibre .38 SPL, tanto o RP63 quanto o RM64 são revólveres de dupla ação (SA/DA), pensados para quem exige confiabilidade mecânica e conforto no disparo. Um diferencial importante dessa linha é o percutor embutido no cão, que contribui para a durabilidade da arma e para um funcionamento seguro, mesmo após longos períodos de uso intenso. RP63: compacto, elegante e eficiente Com cano de 3 polegadas, o RP63 se destaca por sua estrutura em aço inoxidável, que recebe um acabamento semi-brilhante acetinado — combinação que oferece tanto resistência à corrosão quanto apelo estético. A empunhadura em madeira, com traços tradicionais, garante conforto e personalidade ao modelo. Seu conjunto de miras inclui elemento frontal com inserto removível e alça traseira fixa, voltadas para um disparo rápido, prático e preciso. Com capacidade para seis disparos, o RP63 é ideal para uso defensivo e também para colecionadores que apreciam peças clássicas com desempenho atual. RM64: desempenho tático com visual moderno Mais robusto, o RM64 possui cano de 4 polegadas e corpo construído em aço carbono, que recebe um acabamento Cerakote na cor Tungstênio — revestimento de alta resistência mecânica e estética sofisticada. A empunhadura em madeira preserva o toque tradicional da Rossi, equilibrando modernidade e nostalgia. O grande destaque técnico do RM64 está em sua alça de mira ajustável, que permite personalização da visada para diferentes distâncias e estilos de tiro, tornando o modelo uma excelente escolha tanto para o tiro esportivo quanto para uso profissional controlado. Detalhes que fazem a diferença Além do desempenho e do acabamento, os dois revólveres trazem diferenciais que reforçam o caráter comemorativo e colecionável: O RP63 ostenta um selo exclusivo gravado na armação, marcando a edição de 135 anos. O RM64 carrega a inscrição "Rossi – 135 anos" gravada no cano, símbolo do valor histórico da peça. Ambos acompanham uma maleta rígida personalizada em polímero, pensada para armazenamento seguro e elegante. Da oficina à referência internacional: a trajetória da Rossi Fundada em 1889 por Amadeo Rossi, a empresa nasceu como uma pequena oficina no Sul do Brasil e se transformou ao longo das décadas em uma marca de reconhecimento global. Desde 1997, a Taurus assumiu a fabricação das armas curtas da Rossi, enquanto a marca direcionou sua atuação para armas de pressão e airsoft. Essa colaboração possibilitou a continuidade da excelência da Rossi no mercado nacional e internacional, agora refletida nos lançamentos RP63 e RM64, que representam o passado e o futuro da marca em uma única peça. Conclusão Mais que armas, os revólveres RP63 e RM64 são expressões de um século e meio de tradição, inovação e paixão pelo tiro. Com acabamento impecável, desempenho confiável e identidade histórica, eles se posicionam como verdadeiras joias armamentistas para quem valoriza precisão e legado. Seja no estande de tiro, na coleção ou no dia a dia de quem precisa de confiança, eles representam o melhor da engenharia brasileira com o selo inconfundível da Rossi. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Casa do Pescador Rio Verde, de Rio Verde (GO)! Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/
Policiais, agentes aposentados e GCMs: regras para armas de uso restrito
14 ABR 2025
A segurança pública brasileira passou a contar com um novo regulamento a partir de 2 de dezembro de 2024, data em que foi publicada, no Diário Oficial da União, a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024. Resultado de uma iniciativa conjunta do Exército Brasileiro e da Polícia Federal, a medida trouxe maior clareza e padronização às normas que regem a posse e aquisição de armas de fogo de uso restrito por parte dos profissionais da área de segurança. O documento contempla um conjunto amplo de servidores públicos autorizados a adquirir armamentos mais potentes, desde que respeitadas as novas diretrizes. Estão incluídos os membros da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, polícias civis, agentes penitenciários federais e estaduais, além de peritos criminais. A esses profissionais é conferido o direito de adquirir até duas armas de uso restrito — por exemplo, fuzis semiautomáticos e carabinas de alma raiada — com limite de energia cinética de 1.750 joules. A aquisição depende de autorização prévia, com validade de 180 dias, e deve ser feita diretamente com empresas credenciadas junto aos órgãos competentes. A portaria também impõe um teto anual de 600 munições por arma, além de autorizar a compra de acessórios e peças classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE), desde que devidamente registrados no Sinarm. Uma inovação importante da nova norma é a possibilidade de que agentes aposentados mantenham consigo as armas adquiridas ao longo da vida funcional ativa. A medida leva em conta o potencial de exposição a riscos mesmo após a aposentadoria, sobretudo em casos envolvendo atuação contra o crime organizado. A regulamentação também incorpora os Guardas Civis Metropolitanos (GCMs), que passam a poder adquirir armamentos sob determinadas condições. Para isso, as instituições municipais devem firmar Acordos de Cooperação Técnica ou Termos de Adesão com a Polícia Federal. Adicionalmente, a nova portaria contempla servidores de alto nível ligados ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ao Ministério Público e às polícias legislativas da Câmara e do Senado. Em todos os casos, exige-se a comprovação da capacidade técnica e psicológica do solicitante. Outro aspecto relevante diz respeito à migração obrigatória de armas entre os sistemas de controle Sigma (ligado ao Exército) e Sinarm (da Polícia Federal). Profissionais que anteriormente adquiriram armamentos na condição de CAC (Colecionador, Atirador ou Caçador) e que agora exercem funções de segurança pública têm até 180 dias para realizar a regularização e garantir que o armamento esteja associado à sua nova função profissional. A publicação da portaria representa um passo decisivo no fortalecimento do controle de armas nas mãos das forças de segurança, buscando conciliar a eficiência operacional com a necessidade de rastreabilidade e segurança institucional. Ao estabelecer normas mais objetivas e mecanismos de controle mais eficientes, o governo reforça o compromisso com uma política armamentista mais responsável, ajustada à realidade dos profissionais que atuam diretamente na proteção da sociedade. Aproveite essa oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO)! Para saber mais, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/pf-esclarece-portaria-policiais-podem-adquirir-ate-quatro-armas/
CBC inova e fortalece sua presença no mercado na LAAD 2025
11 ABR 2025
Durante a LAAD Defence & Security 2025, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) se destacou como uma das protagonistas da feira, apresentando lançamentos que evidenciam sua tradição, excelência e capacidade de inovação. O evento, realizado de 1º a 4 de abril no Riocentro (RJ), é o principal ponto de encontro do setor de defesa e segurança da América Latina, reunindo os principais players da indústria nacional e internacional. Com quase um século de atuação, a CBC continua a ser referência global em munições e armamentos, atendendo forças armadas, policiais, civis e esportistas. Na edição de 2025 da LAAD, a empresa brasileira apresentou uma linha robusta de produtos, que inclui munições de última geração, rifles de precisão, parcerias internacionais e tecnologias não letais. Bonded 2ª Geração: nova referência em munição profissional Um dos lançamentos mais aguardados foi a munição Bonded 2ª Geração, projetada para uso profissional em situações críticas. Utilizando eletrodeposição química, essa tecnologia garante que a jaqueta de cobre se fixe ao núcleo de chumbo-antimônio com altíssimo grau de uniformidade, promovendo expansão controlada e retenção de massa acima de 99%. Esse novo cartucho atende aos rigorosos padrões do FBI, o que reforça sua confiabilidade em operações de segurança pública e defesa. Munições frangíveis CBC by SinterFire: máxima segurança no treinamento As munições frangíveis CBC by SinterFire também receberam atenção especial. Estão sendo desenvolvidas novas versões nos calibres 7,62x51mm (125 gr), 5,56x45mm (55 gr), .300 Blackout (110 gr), .308 Win (125 gr) e .40 S&W (125 gr). Os calibres .223 Rem e 9mm já estão homologados e disponíveis para comercialização. Esses projéteis são produzidos com uma liga sem chumbo de cobre e estanho, desenvolvida pela norte-americana SinterFire, empresa do grupo CBC. O grande diferencial dessas munições é que se desintegram ao atingir superfícies duras, evitando ricochetes e tornando os treinamentos mais seguros, especialmente em ambientes fechados. Munições JHP: controle e segurança para uso urbano Com foco em aplicações urbanas, a CBC lançou suas novas munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm. Essas munições foram pensadas para situações que exigem entrada controlada e baixa transfixação, contribuindo para reduzir danos colaterais em ambientes com presença de civis. A ponta oca do projétil permite que ele se fragmente ao colidir com barreiras sólidas, diminuindo o risco de ricochete e aumentando a segurança em operações de confronto urbano. Sniper .308 Polymer Tip: precisão para elite Pensada para atiradores de elite e cenários que exigem alta performance, a CBC apresentou a munição Sniper .308 Polymer Tip, nas versões de 125gr e 168gr. O projétil possui ponta polimérica e formato “boat tail”, que melhora o desempenho aerodinâmico e a estabilidade em trajetórias de longa distância. Essa munição proporciona rápida expansão, excelente transferência de energia e baixo risco de transfixação, sendo ideal para missões táticas que demandam precisão milimétrica. Rifles CBC Ranger Pro: robustez, ergonomia e performance A CBC também revelou os novos modelos da linha Ranger Pro, voltados para uso policial e tático. Um dos destaques foi o Rifle CBC .308 Win Ranger Pro Military, com cano de 24 polegadas em aço inox, acabamento em Cerakote®, coronha de alumínio rebatível e capacidade para cinco cartuchos. Outro modelo da mesma linha entrega precisão Sub-MOA, padrão utilizado por atiradores profissionais. O projeto incorpora uma série de soluções para conforto e adaptabilidade: ação de 60°, ferrolho com três trancamentos, almofada ajustável, soleira com regulagem, empunhadura aftermarket, além de handguard M-LOK e trilho Picatinny para acessórios táticos. Esses rifles são ideais para uso em áreas urbanas, fronteiras ou em missões de resposta rápida. Soluções não letais: parceria CBC + CSI Um dos momentos mais relevantes da participação da CBC foi o anúncio da parceria com a Combined Systems (CSI), empresa norte-americana especialista em tecnologias não letais. Com essa colaboração, a CBC passa a oferecer ao mercado brasileiro uma linha completa de produtos voltados ao controle de distúrbios e operações táticas urbanas. Entre os destaques da nova linha estão: Espargidores (aerossóis) para dispersão química de multidões; Granadas de queima, que produzem fumaça, calor e gases de forma controlada; Granadas explosivas, que unem clarão e som para incapacitação com segurança. Essas soluções já estão sendo adotadas por diversas corporações policiais, reforçando a posição da CBC como fornecedora completa para forças de segurança. Portfólio consolidado também esteve presente Além dos lançamentos, a CBC apresentou sua ampla linha tradicional, com mais de 130 tipos de munições e diversas versões da espingarda Pump Military 3.0, muito utilizada por forças policiais em todo o Brasil. Conclusão A presença da CBC na LAAD 2025 demonstrou, mais uma vez, sua capacidade de alinhar tradição e inovação. Os novos produtos, parcerias internacionais e soluções de ponta apresentados durante o evento mostram o quanto a empresa está preparada para atender às exigências de um mercado cada vez mais técnico, especializado e em constante transformação
Armas de uso restrito no Brasil: o que são e como a lei regula seu acesso
09 ABR 2025
A discussão sobre armas de fogo no Brasil envolve diversos pontos sensíveis, como o direito à legítima defesa, a prática esportiva e, claro, a proteção da sociedade. Nesse cenário, as armas de uso restrito representam uma categoria com regulamentação específica e de difícil acesso, justamente por se tratarem de equipamentos com alto poder de fogo e aplicações muito particulares. Essas armas não estão à disposição do público em geral e seu uso é reservado a forças de segurança, militares e civis qualificados, como atiradores esportivos de nível avançado ou caçadores em situações controladas. A legislação vigente, especialmente o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, estabelece critérios técnicos e legais para definir o que se enquadra como armamento restrito. O que caracteriza uma arma de uso restrito? Armas de uso restrito são aquelas com elevada potência, funções táticas específicas ou mecânicas avançadas, que as tornam impróprias para o uso comum. São classificadas com base em aspectos como: Tipo de operação (automática ou semiautomática) Energia cinética do disparo Calibre Capacidade destrutiva Esse enquadramento busca restringir o acesso a armas de maior letalidade e garantir que sejam manuseadas apenas por pessoas com preparo técnico comprovado e justificativa legítima para seu uso. Armas automáticas e semiautomáticas: onde está a linha? Um exemplo clássico de arma restrita são as armas automáticas, que disparam rajadas com um único pressionar do gatilho. Essa característica as torna indispensáveis em cenários de combate, mas também altamente perigosas fora desse contexto. As armas semiautomáticas, por sua vez, disparam um projétil por vez, mas recarregam sozinhas a cada disparo. Dependendo do calibre e da energia de saída, elas também podem ser enquadradas como restritas — especialmente se projetadas para uso militar ou policial. Energia de disparo e calibres acima do limite legal A energia cinética gerada no disparo é um critério decisivo para a classificação. Em armas de porte (revólveres e pistolas), a linha divisória é 407 joules. Acima disso, o armamento entra na categoria restrita. Exemplos comuns incluem: 9 mm .40 S&W .357 Magnum No caso de armas longas com alma raiada, como rifles, o limite sobe para 1.620 joules. Modelos como o .308 Winchester e o .223 Remington ultrapassam esse valor, sendo muito usados por atiradores profissionais devido à sua alta precisão e alcance. Espingardas e armas de alma lisa Nem todas as espingardas são liberadas para o público em geral. O critério de restrição inclui modelos com: Calibre superior ao 12 GA Sistema semiautomático, independentemente do calibre Esses armamentos são muito comuns em contextos operacionais, como forças táticas e segurança institucional, devido à sua capacidade de resposta rápida e poder de impacto. Armas de pressão também podem ser restritas? Sim. A legislação brasileira também regula armas de pressão, como carabinas de ar comprimido. Modelos com calibre superior a 6,35 mm, que disparam qualquer tipo de projétil, são considerados restritos — com exceção de equipamentos recreativos, como os lançadores de paintball. Quem pode ter armas de uso restrito? O acesso a esse tipo de armamento é permitido apenas para determinados grupos, mediante regras específicas: Forças armadas e de segurança pública têm acesso direto para uso institucional. Atiradores desportivos, registrados como CACs, podem solicitar armas restritas apenas após atingirem nível 3 ou 4 de progressão esportiva. Isso exige frequência em treinos e competições oficiais. Caçadores registrados têm acesso controlado, especialmente em ações de controle de fauna invasora, como no combate ao javali, que ameaça ecossistemas locais. Como obter autorização legal? Para adquirir uma arma de uso restrito legalmente, é necessário: Possuir registro ativo no Comando do Exército (CR) Comprovar capacidade técnica e aptidão psicológica Justificar a necessidade de uso com documentação adequada Estar em conformidade com os critérios de prática esportiva ou finalidade ambiental, conforme o caso O processo é criterioso e busca assegurar que apenas pessoas altamente capacitadas tenham acesso a armamentos com maior potencial ofensivo. Aplicações especializadas e importância no contexto esportivo Apesar de sua complexidade legal, as armas de uso restrito desempenham funções essenciais. No tiro esportivo, por exemplo, calibres como o .223 Remington e o .308 Winchester são indispensáveis em provas de longa distância e alto rendimento. Em operações policiais ou militares, espingardas táticas e fuzis automáticos garantem eficiência em situações de risco extremo. Conclusão A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), salienta que as armas de uso restrito ocupam um lugar estratégico na legislação brasileira e seu acesso controlado busca equilibrar a segurança pública com as necessidades específicas de uso esportivo, institucional ou ambiental. Com regras claras e critérios técnicos definidos, a legislação garante que esse tipo de armamento esteja nas mãos certas — contribuindo tanto para o desenvolvimento do tiro esportivo quanto para a proteção da sociedade. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/lula-edita-decreto-e-modifica-regras-sobre-armas-registro-e-posse-no-pais-veja-o-que-muda-1.3600427
Como funciona a habitualidade e os níveis do tiro esportivo
07 ABR 2025
No universo do tiro esportivo, manter a prática constante vai muito além do aperfeiçoamento técnico — trata-se também de uma exigência legal. A habitualidade é um critério fundamental que atesta o comprometimento do atirador com o esporte, garantindo que ele não apenas detenha armas, mas as utilize de maneira contínua, segura e dentro das normas estabelecidas. Regida por legislações como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, além da Portaria nº 166/2023 – COLOG, a habitualidade é uma peça-chave para quem deseja manter o Certificado de Registro (CR) ativo e progredir dentro das categorias de atirador esportivo. Por que a habitualidade é essencial? A habitualidade não é apenas uma exigência burocrática — é o pilar que sustenta a evolução do praticante no esporte. Por meio dela, o atirador comprova que participa regularmente de treinamentos e competições, validando sua dedicação à prática esportiva. Além disso, a habitualidade é o que possibilita a expansão do acervo de armas e munições, à medida que o atirador sobe de nível. Ou seja, ela incentiva a prática frequente e o envolvimento com o esporte de forma progressiva e responsável. Classificação por níveis do atirador desportivo O Decreto nº 11.615/2023 reorganizou os praticantes em níveis distintos, com critérios específicos para cada um. Essa estrutura foi atualizada pelo Decreto nº 12.345/2024, estabelecendo os seguintes parâmetros: Nível 1: Participação em pelo menos oito atividades por grupo de arma, no período de 12 meses. Autoriza até quatro armas de calibre permitido. Nível 2: Requer doze treinamentos e quatro competições por grupo de arma ao ano. Libera até oito armas de uso permitido. Nível 3: Exige vinte treinamentos e seis competições por grupo, permitindo adquirir até dezesseis armas, sendo quatro de uso restrito. Nível 4 (Alto Rendimento): Voltado a atletas de elite, exige comprovação de treinos e competições com armas representativas de cada grupo. É necessário estar filiado a uma confederação ou liga nacional, competir em todo o calendário oficial e manter-se entre os melhores do ranking nacional. Permite até oito armas de calibre restrito. Essa estrutura proporciona um equilíbrio entre o incentivo à prática e o controle no uso de armas, promovendo responsabilidade e profissionalismo. Como comprovar a habitualidade? A comprovação da habitualidade é feita por meio do registro de presença em clubes de tiro e da declaração oficial emitida pela instituição, com base no Anexo E da Portaria nº 166/2023. A participação em competições e treinamentos deve estar documentada, especialmente se o atirador desejar subir de nível. As competições válidas são aquelas organizadas por entidades reconhecidas, como federações, confederações ou ligas legalmente constituídas, que possuam Certificado de Registro (CR) junto ao Exército. Isso garante que as atividades tenham respaldo legal e esportivo. Grupos de armas e novo modelo de habitualidade Com a atualização trazida pelo Decreto nº 12.345/2024, a comprovação de habitualidade passou a ser feita por grupos de armas, não mais por calibre individual. Isso tornou o processo mais simples e funcional. Os grupos são os seguintes: Armas de porte de uso permitido: revólveres e pistolas com energia inferior a 407 joules (ex: .380 ACP, .38 SPL). Carabinas de calibre permitido: modelos como a Puma .357 Magnum, com energia abaixo de 1.620 joules. Espingardas de uso permitido: como a Miura II ou Montenegro calibre 12 GA ou inferior. Armas de porte de uso restrito: pistolas e revólveres mais potentes, como a 9mm ou .357 Magnum. Armas longas raiadas de uso restrito: rifles e carabinas semiautomáticas, como o Taurus T4. Espingardas de uso restrito: semiautomáticas ou de calibre acima do 12 GA, como a Mossberg 930. A habitualidade precisa ser cumprida individualmente para cada grupo em que o atirador deseje evoluir. Estratégias para manter a habitualidade em dia Cumprir as exigências da habitualidade exige organização e comprometimento. Veja algumas dicas para facilitar esse processo: Planeje sua agenda de treinos e competições ao longo do ano para garantir que atenderá às exigências do seu nível. Priorize eventos reconhecidos, organizados por entidades com CR ativo. Mantenha contato frequente com o clube e verifique suas participações, se estão sendo registradas corretamente. Fique atento às mudanças nas regulamentações para evitar atrasos ou perdas de direito à progressão de nível. Manter a documentação em ordem e registrar cada atividade corretamente são atitudes que garantem tranquilidade e evolução constante no esporte. Conclusão A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), descreve a a habitualidade como o elo entre o atirador e a prática esportiva legítima. Mais do que uma exigência legal, representa o compromisso com o desenvolvimento técnico, a segurança e o respeito às normas. Com a classificação por níveis, o controle por grupos de armas e a exigência de presença em eventos oficiais, o sistema se torna mais justo e transparente. Para o atirador que deseja crescer na modalidade, seguir essas regras é o caminho natural para transformar a paixão pelo esporte em resultados reais — dentro da lei, com responsabilidade e excelência. Para saber mais sobre habitualidade no tiro esportivo, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador
.38 TPC: o calibre que equilibra potência, controle e inovação
04 ABR 2025
O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) é uma das inovações mais recentes da indústria armamentista nacional, fruto de uma parceria entre a Taurus e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Desenvolvido especialmente para atender às exigências do Decreto 11.615/2023 — que regula o uso de armas de uso permitido no Brasil — esse calibre foi pensado para equilibrar desempenho, segurança e acessibilidade em um único projeto. Potência com controle: as características do .38 TPC Com uma energia média de 400 joules, o .38 TPC entrega um desempenho superior ao tradicional .380 ACP, sendo até 40% mais potente. Ao mesmo tempo, mantém-se dentro do limite legal de 407 joules para armas de uso permitido. Um dos grandes diferenciais está na sua baixa energia de recuo: até 28% menor que a do 9mm. Essa combinação faz do .38 TPC uma excelente escolha para quem busca precisão, conforto no disparo e rapidez na retomada da mira. Ideal tanto para defesa pessoal quanto para modalidades esportivas exigentes, como o IPSC (International Practical Shooting Confederation), o calibre se adapta bem a diferentes contextos de uso. Utilização em diferentes contextos O .38 TPC foi idealizado para atender a múltiplas necessidades. Abaixo, algumas das principais aplicações: Defesa pessoal: Seu recuo suave permite maior controle em momentos de tensão, favorecendo tiros mais precisos em situações reais de autodefesa. Atuação policial: Com munições expansivas como a Gold Hex, testadas segundo o Protocolo do FBI, o calibre oferece uma penetração ideal de 14,5 polegadas em gel balístico. Isso garante eficiência contra ameaças com baixa possibilidade de transfixação. Esportes de tiro: A estabilidade e controle tornam o .38 TPC uma ótima escolha para competições, onde cada centímetro conta na busca por pontuação máxima. Pistolas da Taurus compatíveis com o .38 TPC Atualmente, o calibre .38 TPC pode ser encontrado em dois modelos de pistolas Taurus que combinam funcionalidade, segurança e tecnologia: Taurus G2C T.O.R.O: Modelo compacto e ergonômico, ideal para porte pessoal. No calibre .38 TPC, traz novidades como o ferrolho com ranhuras frontais, gatilho de 3ª geração e sistema T.O.R.O. (Taurus Optic Ready Option), que permite o uso de miras ópticas sem necessidade de adaptação extra. Taurus GX4 Carry Graphene T.O.R.O: Subcompacta e robusta, com acabamento em Cerakote Graphene, destaca-se pela resistência e durabilidade. Possui capacidade de 15 disparos, trilho Picatinny para acessórios e backstraps intercambiáveis, ajustando-se à mão do atirador. Ambas mantêm a mesma capacidade de disparos de suas versões em 9mm e oferecem dispositivos de segurança como trava no gatilho e indicador de câmara carregada. Um calibre pensado para o Brasil Altamente recomendado pela loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), o calibre .38 TPC simboliza um passo importante na modernização e adaptação do mercado armamentista brasileiro. Combinando alto desempenho com facilidade de uso e legalidade, o .38 TPC se apresenta como uma escolha estratégica para civis, forças de segurança e esportistas. A Taurus e a CBC mostram, com esse calibre, que é possível unir inovação, praticidade e regulamentação em uma solução completa para o público brasileiro. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Guia completo sobre porte de arma: regras, documentos e penalidades
02 ABR 2025
Diferentemente da posse de arma, que permite ao cidadão manter legalmente uma arma de fogo apenas dentro de sua residência ou local de trabalho, o porte de arma é a autorização para transportar, portar e carregar consigo uma arma fora desses espaços privados. Esse tipo de autorização contempla o deslocamento em ambientes públicos ou privados, desde que realizado de forma discreta e em conformidade com a legislação vigente. O porte de arma de fogo é, portanto, um direito concedido com maior restrição e rigor por parte do Estado. O processo de obtenção exige uma série de comprovações e o cumprimento de requisitos legais bastante específicos, tendo em vista que seu mau uso representa riscos significativos à segurança pública. Quem pode solicitar o porte de arma? A legislação brasileira determina que o porte não é concedido de forma irrestrita a qualquer cidadão. O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e o Decreto nº 11.615/2023 estabelecem que apenas pessoas que comprovem necessidade efetiva, associada a risco real à integridade física, podem ter esse direito reconhecido. Isso inclui profissionais que exerçam atividades de risco, como: Juízes, promotores e autoridades do sistema de justiça; Políticos com atuação em áreas de conflito; Empresários e transportadores de valores; Jornalistas investigativos que atuem em situações de ameaça; Profissionais da segurança privada, devidamente registrados; Caçadores de subsistência residentes em áreas rurais, que não se enquadram como CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), mas que comprovam a necessidade do armamento para fins de alimentação e defesa pessoal. A autorização do porte de arma é, portanto, baseada em análise individual e contextual, levando em consideração a atividade exercida e o risco pessoal envolvido. Procedimentos legais e documentação exigida Para solicitar o porte de arma, é necessário que o cidadão já possua a posse legal da arma, com registro ativo no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), administrado pela Polícia Federal, que é o órgão responsável pela emissão do porte. Em paralelo, o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), vinculado ao Exército, regula as armas controladas por CACs. O interessado deve apresentar: Documento de identidade e CPF; Comprovante de endereço atualizado; Comprovação de propriedade da arma (posse registrada); Declaração formal que justifique a necessidade do porte; Laudo psicológico emitido por profissional credenciado pela PF; Comprovação de aptidão técnica por meio de curso de tiro prático e teórico, também realizado com instrutor autorizado. Além disso, é preciso arcar com o pagamento de taxa fixada em R$ 1.466,68, conforme a legislação vigente, o que inclui a análise documental, emissão do documento e entrega da autorização física. É importante observar que não há um processo de renovação automática. O porte tem validade de até cinco anos e, ao se aproximar do vencimento, é necessário realizar um novo pedido de autorização, repetindo todos os trâmites e exigências legais. Porte de arma: limitações, penalidades e cuidados O Decreto nº 11.615/2023 reforça que o porte de arma é pessoal, intransferível e revogável a qualquer momento, sendo válido apenas para a arma especificada no documento e sempre condicionado à apresentação do respectivo documento de identidade. O uso fora dessas condições é considerado porte ilegal, o que configura crime previsto no artigo 14 do Estatuto do Desarmamento: “Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: pena – reclusão, de dois a quatro anos, e multa”. É fundamental que o cidadão autorizado compreenda que o porte de arma não equivale ao direito de exibir ou empunhar a arma publicamente. Trata-se de uma permissão para carregar a arma de forma discreta e responsável, com vistas à proteção pessoal ou patrimonial em contextos específicos. Outro cuidado importante envolve o uso da arma de fogo: seu disparo só é considerado legítimo quando amparado por causas legais, como legítima defesa. Fora disso, o uso pode ser interpretado como abuso, acarretando consequências criminais e administrativas, incluindo a cassação imediata do porte. Casos específicos: caçadores de subsistência Entre as exceções previstas em lei, estão os caçadores de subsistência, que se diferenciam dos CACs tradicionais por não exercerem a atividade por esporte ou coleção, mas sim por necessidade alimentar. Residentes em áreas rurais, esses indivíduos podem solicitar o porte com base na comprovação de que utilizam a arma para caça de subsistência e proteção familiar, em locais afastados de centros urbanos, onde a presença de forças policiais é limitada. Essa categoria possui critérios próprios de avaliação e é amparada por regulamentações específicas. Considerações finais A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), reforça que o porte de arma de fogo é uma concessão restrita, concedida de forma cautelosa pelo Estado com o objetivo de equilibrar o direito individual à legítima defesa com a segurança pública coletiva. Diferente da posse, o porte exige justificativas sólidas, exames técnicos e psicológicos rigorosos, além do cumprimento de uma série de exigências legais e financeiras. Quem busca essa autorização deve estar plenamente ciente das responsabilidades e limites envolvidos, bem como das penalidades severas em caso de uso indevido. Ainda que o porte seja uma ferramenta legítima para garantir a proteção pessoal em determinados contextos, exige discernimento, preparo e compromisso com a lei. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
A combinação perfeita: por que o 9mm se destaca na Taurus G2C
31 MAR 2025
A evolução da legislação brasileira sobre armas de fogo tem impactado diretamente o acesso de civis a calibres considerados de maior potência, como o 9mm. Após um período de maior flexibilização, o cenário mudou com a entrada em vigor do Decreto nº 11.615/2023, que impôs novas limitações ao uso do calibre por civis comuns. A nova regulamentação determina que o 9mm seja de uso restrito, liberado apenas para forças de segurança pública e para membros da categoria CAC — Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores —, e mesmo assim, sob condições específicas e de acordo com o grau de envolvimento do indivíduo com o esporte ou atividade. Dentro dessa nova realidade, a pistola Taurus G2C, reconhecida por sua confiabilidade e custo acessível, continua sendo amplamente valorizada por atiradores que têm permissão legal para utilizá-la no calibre 9mm, consolidando-se como uma das combinações mais eficientes disponíveis no país. O calibre 9mm: desempenho reconhecido mundialmente O 9mm Luger (ou 9x19mm) é um dos calibres mais utilizados no mundo, adotado oficialmente por forças armadas e policiais de diversos países. Sua popularidade não é fruto do acaso: trata-se de um calibre versátil, confiável e com desempenho balístico equilibrado, adequado tanto para combate armado quanto para defesa pessoal e uso esportivo. Entre suas características técnicas, destacam-se: Potência e velocidade eficazes: Produz, em média, entre 350 e 450 pés-libras de energia, com velocidades que ultrapassam 1.200 pés por segundo, oferecendo ótima penetração e poder de parada. Recuo moderado: Sua força de disparo é considerada confortável para a maioria dos usuários, inclusive iniciantes. Isso contribui para melhor controle dos disparos e recuperação rápida da mira. Alta capacidade de munição: Por ser um cartucho de tamanho reduzido, permite que carregadores comportem mais munições sem aumentar o volume da arma, algo essencial em situações que demandam maior número de disparos sem recarregamento. Combinando controle, potência e eficiência, o 9mm tornou-se uma das primeiras escolhas entre usuários habilitados a portar armas de uso restrito no Brasil. Taurus G2C: uma pistola compacta com desempenho superior A Taurus G2C é um dos modelos mais emblemáticos da fabricante brasileira, especialmente entre usuários que priorizam portabilidade e confiabilidade. Compacta e leve, essa pistola foi pensada tanto para o porte velado quanto para a prática esportiva e defesa pessoal. Suas principais especificações incluem: Dimensões equilibradas: Com 158,7 mm de comprimento e 129,1 mm de altura, apresenta porte compacto sem comprometer o desempenho. Peso leve: Pesa cerca de 600 gramas, o que favorece o transporte diário. Capacidade de 12+1 munições no calibre 9mm, proporcionando vantagem em situações críticas. Empunhadura anatômica, que proporciona conforto e firmeza no manuseio. Sistemas de segurança integrados, incluindo travas manuais e mecanismos internos que evitam disparos acidentais. A Taurus G2C se destaca entre as pistolas de sua faixa de preço, oferecendo alta performance, design funcional e ampla aceitação entre profissionais e entusiastas do tiro esportivo. Por que o 9mm é a escolha ideal para a G2C? A sinergia entre a Taurus G2C e o calibre 9mm é fruto de um equilíbrio técnico. Juntos, eles formam uma plataforma que alia potência, controle e praticidade. Veja por quê: Controle aprimorado: O recuo moderado do 9mm potencializa a capacidade da G2C de realizar disparos rápidos com precisão. Capacidade elevada: A G2C, mesmo com seu porte compacto, consegue oferecer alta quantidade de munições no carregador, algo valorizado tanto na defesa quanto no tiro esportivo. Facilidade de uso e treinamento: A ampla disponibilidade e o preço competitivo da munição 9mm facilitam a prática regular, melhorando o desempenho do atirador com o tempo. Comparativos: 9mm frente a outros calibres Quando comparado a outros calibres populares, o 9mm apresenta vantagens competitivas importantes: 9mm vs .380 ACP: O .380 ACP possui recuo ainda mais leve, mas entrega potência inferior. O 9mm, por sua vez, oferece melhor desempenho balístico, sendo mais indicado para defesa efetiva. 9mm vs .40 S&W: O .40 S&W entrega maior energia, mas com recuo mais agressivo e menor capacidade de munição. O 9mm tem vantagem no controle e no volume de disparos disponíveis. 9mm vs .45 ACP: O .45 ACP é mais lento, mas extremamente poderoso. Porém, sua aplicação requer maior experiência e habilidade, devido ao recuo elevado e à menor capacidade no carregador. O 9mm, nesse sentido, é mais equilibrado e fácil de operar. A realidade atual do 9mm no Brasil Apesar de sua ampla popularidade, o 9mm passou a ser considerado de uso restrito para civis comuns no Brasil após a nova regulamentação de 2023. No entanto, CACs de níveis 3 e 4 ainda podem ter acesso ao calibre, desde que preencham os requisitos específicos para a sua categoria, conforme definido pelo Exército Brasileiro. Esse cenário torna o calibre ainda mais valorizado entre os atiradores esportivos e caçadores, que encontram na combinação com a Taurus G2C uma solução confiável, robusta e acessível. Conclusão A aliança entre o calibre 9mm e a Taurus G2C continua sendo uma referência no mercado nacional. Mesmo com as restrições legais impostas a civis, esse conjunto permanece como uma das escolhas mais versáteis e funcionais para aqueles que possuem autorização legal. Reunindo potência, controle, ergonomia e alta capacidade, a Taurus G2C em 9mm oferece uma experiência segura, eficaz e adaptável às necessidades de autodefesa, prática esportiva ou aplicação profissional. Para quem tem acesso ao calibre, trata-se de uma das opções mais equilibradas e vantajosas disponíveis atualmente, recomenda a loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO). Não perca essa oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
Posse de arma: entenda seus direitos e deveres segundo a lei
28 MAR 2025
A aquisição de uma arma de fogo por um cidadão comum é um tema sensível e amplamente regulado pela legislação brasileira. Quando se fala em posse de arma, trata-se da autorização para manter uma arma exclusivamente dentro da residência ou local de trabalho do proprietário, não se confundindo com o porte, que envolve o transporte da arma em espaços públicos ou privados. De acordo com o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), e as atualizações trazidas pelo Decreto nº 11.615/2023, o direito à posse é permitido a civis sob certas condições. A legislação estabelece que esse direito só pode ser exercido mediante comprovação de uma série de critérios legais e técnicos, que visam garantir que o requerente tenha capacidade e idoneidade para manusear uma arma com segurança. A legislação brasileira considera que a posse de arma pode atender, por exemplo, à necessidade de proteção pessoal, familiar ou patrimonial. Moradores de áreas com alto índice de violência, pessoas ameaçadas, proprietários rurais distantes de centros urbanos ou profissionais sujeitos a riscos específicos são exemplos de quem pode pleitear a autorização. Quem pode ter posse de arma? Embora agentes de segurança pública e integrantes das Forças Armadas já tenham esse direito regulamentado de forma distinta, qualquer cidadão brasileiro maior de 25 anos, que comprove ocupação lícita, residência fixa, idoneidade e aptidão psicológica e técnica, pode solicitar a posse de arma junto à Polícia Federal. Também se enquadram nesse processo os proprietários rurais, que frequentemente justificam a necessidade de armamento para defesa de suas propriedades, criações e segurança pessoal em áreas isoladas. Importante lembrar que, segundo o referendo popular de 2005, conduzido pelo Decreto Legislativo nº 780, os brasileiros votaram favoravelmente à manutenção do direito de comprar e possuir armas de fogo, desde que respeitados os critérios legais estabelecidos. Como funciona o processo de solicitação? O procedimento para obter a posse de arma deve ser feito através do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), vinculado à Polícia Federal. Esse sistema centraliza os registros e fiscaliza a posse de armas de uso permitido no território nacional. Já o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), gerenciado pelo Exército Brasileiro, trata dos registros relacionados às Forças Armadas e aos CACs — colecionadores, atiradores desportivos e caçadores esportivos. Para um cidadão comum que deseja adquirir uma arma para fins de posse, os requisitos obrigatórios são: Ter no mínimo 25 anos de idade; Apresentar certidões negativas de antecedentes criminais, emitidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral; Não estar respondendo a processos criminais ou inquéritos policiais; Comprovar residência fixa e ocupação lícita; Apresentar atestado de capacidade técnica para o manuseio da arma; Fornecer laudo psicológico emitido por profissional credenciado pela Polícia Federal. Caso todos os critérios sejam atendidos, o solicitante poderá obter o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), que autoriza legalmente a posse da arma dentro da residência ou do local de trabalho — desde que o requerente seja o titular ou responsável legal pelo estabelecimento. Esse certificado tem validade de cinco anos, podendo ser renovado mediante novo requerimento. A taxa para emissão do CRAF é de R$ 88,00 para pessoas físicas e R$ 75,67 para empresas de segurança privada. Limites de aquisição e controle de munições Uma das mudanças mais significativas trazidas pelo Decreto nº 11.615/2023 diz respeito à quantidade de armas e munições permitidas para posse. O número de armas de uso permitido foi reduzido de quatro para duas por cidadão, enquanto o limite anual de aquisição de munições foi de 200 para 50 unidades por arma. Essa limitação visa reforçar o caráter restritivo e controlado da posse de arma, mantendo o foco na proteção pessoal e doméstica e desestimulando o acúmulo desnecessário de armamento e munição por civis. Consequências da posse irregular A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), adverte que manter uma arma de fogo dentro de casa sem atender às exigências legais é considerado crime, de acordo com o artigo 12 do Estatuto do Desarmamento. A infração, caracterizada como posse ilegal de arma de uso permitido, pode resultar em pena de detenção de um a três anos, além de multa. O mesmo vale para quem, mesmo tendo posse legal, armazena a arma de forma irregular ou não atualiza o registro dentro do prazo estipulado. Por isso, é essencial estar em dia com a documentação, armazenar a arma com segurança e respeitar as determinações do CRAF. Posse não é porte: entenda a diferença É comum que as pessoas confundam posse de arma com porte de arma, mas esses conceitos são bastante distintos dentro da legislação. A posse permite ao cidadão manter uma arma de fogo em sua residência ou local de trabalho, sem autorização para levá-la consigo fora desses espaços. Já o porte de arma envolve carregar a arma em locais públicos ou privados, o que exige um processo muito mais rígido e justificativas específicas, como o exercício de profissão de risco ou ameaças concretas à integridade física do portador. O porte, portanto, é uma exceção, enquanto a posse, com o devido cumprimento legal, é um direito reconhecido e permitido sob condições. Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Torne-se atirador esportivo: etapas, níveis e regras atualizadas
26 MAR 2025
O tiro esportivo tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, não apenas como atividade recreativa, mas como uma modalidade que exige técnica refinada, disciplina constante e respeito absoluto à legislação. Para quem deseja entrar nesse universo, é necessário mais do que vontade: há um caminho regulamentado que precisa ser seguido com atenção e responsabilidade. Ingressar na prática esportiva com armas de fogo envolve uma série de etapas formais e burocráticas, desde a emissão de autorizações até a participação em treinos e competições. A seguir, neste passo a passo da loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), você confere um panorama completo de como se tornar atirador esportivo no Brasil, com base nas normas atualizadas e práticas recomendadas. O primeiro passo: o Certificado de Registro (CR) Tudo começa com a obtenção do Certificado de Registro (CR), documento emitido pelo Exército Brasileiro que habilita o cidadão a praticar atividades como tiro esportivo, colecionismo e caça. Sem esse registro, é impossível dar continuidade ao processo legal de posse e uso de armas para fins esportivos. Para solicitar o CR, é preciso: Ter 18 anos completos; Não possuir antecedentes criminais; Apresentar laudos de aptidão psicológica e capacidade técnica para o manuseio de armas; Ser filiado a um clube de tiro regularizado e declarar sua prática como esportiva. Com esses requisitos atendidos, o interessado deverá reunir a documentação exigida, preencher os formulários específicos e justificar formalmente seu interesse no esporte. Após aprovação, o CR se torna o ponto de partida para as próximas fases. Comprando e registrando suas armas Com o CR ativo, é possível solicitar autorização para a aquisição de armas de fogo, respeitando as exigências legais. Vale destacar que, para comprar uma arma de fogo no Brasil, é preciso ter mais de 25 anos — mesmo que o CR seja obtido aos 18. A quantidade e o tipo de armas permitidas variam conforme o nível do atirador, que será detalhado adiante. Após a compra, a arma deve ser apostilada no CR, ou seja, legalmente vinculada ao atirador esportivo. Esse processo exige registro formal junto ao Exército e a emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF). Vale lembrar que, segundo os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, os prazos de validade do CR e do CRAF foram reduzidos de 10 para 3 anos, exigindo maior atenção às renovações. Transporte com guia de trânsito Nenhuma arma pode circular fora do local de guarda ou prática sem a Guia de Trânsito (GT) — também conhecida como guia de tráfego. Emitida pelo Exército, ela autoriza o transporte da arma e munição entre a residência, o clube de tiro e eventos esportivos. O prazo de validade da GT varia: é de um ano para treinos regulares e de 30 dias para deslocamentos ligados a competições específicas. O atirador deve portar esse documento sempre que estiver transportando seu armamento. Prática constante: treinos, competições e habitualidade Com o CR, as armas registradas e a GT válida, o próximo passo é treinar com frequência. O Exército exige comprovação de habitualidade, ou seja, que o atirador pratique regularmente para manter seu status ativo. Além disso, a participação em competições oficiais é parte fundamental do desenvolvimento técnico e um requisito para progredir na estrutura de níveis que classifica os atiradores no Brasil. Os quatro níveis do atirador esportivo A regulamentação atual define quatro níveis que organizam o progresso dos atiradores e limitam a quantidade de armamentos que podem ser registrados por cada um deles: Nível 1: Participação mínima de oito eventos distintos por grupo de armas em 12 meses. Permissão para registrar até 4 armas de uso permitido. Nível 2: Realização de 12 treinamentos e 4 competições por grupo de armas ao ano. Permissão para registrar até 8 armas. Nível 3: Exige 20 treinamentos e 6 competições anuais por grupo de armas. Permite o registro de até 16 armas, sendo até 4 de uso restrito. Nível 4 – Alto Rendimento: Atirador deve estar filiado a uma Confederação ou Liga Nacional, participar do calendário oficial e apresentar bom desempenho em rankings nacionais. É possível registrar até 8 armas de uso restrito, além das anteriores. Essa hierarquia busca incentivar a prática constante e o compromisso com o esporte, ao mesmo tempo em que proporciona um maior controle do acesso às armas. Orientações para quem está começando Se você pretende dar seus primeiros passos no tiro esportivo, algumas dicas podem facilitar seu caminho: Escolha um clube de tiro sério: além do ambiente para treinar, esses locais auxiliam no processo documental e oferecem cursos e competições. Invista em bons equipamentos: qualidade faz diferença tanto na segurança quanto no desempenho. Mantenha uma rotina de treinos: a evolução no esporte depende da prática constante e disciplinada. Esteja atento à legislação: as normas mudam com frequência, e é importante estar atualizado para evitar contratempos. Conclusão Ser um atirador esportivo no Brasil vai além do disparo: envolve comprometimento com regras, prática técnica constante e conduta responsável. Desde a obtenção do CR até a participação em competições de alto nível, o processo é estruturado para valorizar quem leva o esporte a sério. Com organização e dedicação, é possível construir uma trajetória sólida dentro da modalidade, explorando suas possibilidades esportivas e convivendo com uma comunidade cada vez mais profissionalizada e consciente. Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Rifle .308 CBC Ranger: escolha versátil para atiradores
30 DEZ 2024
A CBC, Companhia Brasileira de Cartuchos, mais uma vez demonstra seu pioneirismo no mercado de armamentos ao lançar o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, uma solução inovadora que combina precisão, versatilidade e resistência. Este modelo chega para atender aos mais altos padrões de desempenho em diversos cenários, como operações policiais, competições de tiro e caça, reafirmando o compromisso da CBC com a excelência. Projetado para entregar o mais alto nível de desempenho, o Rifle .308 Ranger é equipado com um cano tipo bull, fabricado em aço forjado a frio e finalizado com a pintura Cerakote®, que garante resistência superior contra corrosão, impactos e condições climáticas adversas. Essa construção robusta é complementada por um gatilho ajustável, que permite personalização no curso e na força, oferecendo ao atirador controle e conforto ideais para diferentes situações de uso. Além disso, sua precisão Sub-MOA garante disparos consistentes mesmo em alvos distantes, atendendo às exigências de atiradores de elite. O rifle também se destaca por seu ferrolho de alta performance, com sistema de trancamento de três slugs e ângulo de 60°, que facilita o manuseio e agiliza o tempo entre os disparos. Esse mecanismo, aliado ao design ergonômico e aos materiais de qualidade, proporciona uma experiência de uso confiável e eficiente. Outro diferencial é a disponibilidade de duas versões: o modelo PRO, com coronha em alumínio e regulagem de altura, voltado para cenários que demandam precisão e configurações personalizáveis, e o modelo com coronha de polímero, ideal para atividades que exigem leveza e conforto, como a caça. Com foco em versatilidade, o .308 Ranger é uma escolha que atende a diferentes públicos e finalidades. Para operações policiais, sua precisão e robustez oferecem a confiabilidade necessária em situações críticas. Já nas competições de tiro, seus recursos técnicos avançados garantem uma experiência superior, possibilitando disparos precisos e consistentes. Para os caçadores, o design ergonômico e a durabilidade tornam o rifle um aliado indispensável em jornadas longas e desafiadoras. O compromisso da CBC com qualidade e inovação é evidente na durabilidade do .308 Ranger. O acabamento Cerakote® não apenas protege contra o desgaste, mas também assegura a longevidade do equipamento em uso intensivo. A capacidade de personalização, com ajustes no gatilho e opções de coronha, reforça a adequação do rifle às necessidades individuais de cada atirador, seja ele iniciante ou experiente. Ao lançar o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, que você pode encontrar na loja Casa do Pescador, de Jataí (GO), a CBC reafirma sua posição como referência no setor de armas e munições. Este produto, desenvolvido com tecnologia de ponta, é uma prova do compromisso da empresa em oferecer soluções que combinam inovação, desempenho e confiabilidade. Adaptado às mais diversas aplicações, o .308 Ranger reflete a habilidade da CBC em atender às demandas do mercado com produtos que superam expectativas. Mais do que um rifle, o .308 Ranger é uma ferramenta que simboliza o avanço tecnológico e o compromisso com o desenvolvimento do tiro esportivo, do mundo tático e da caça no Brasil e no mundo. Com sua precisão inigualável, resistência superior e versatilidade, ele se estabelece como uma escolha indispensável para atiradores que buscam excelência em cada disparo, consolidando a CBC como líder no segmento e referência em qualidade e inovação.
A pistola .22 Fast: a novidade da CBC que transforma o mercado de armas
28 DEZ 2024
Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), reconhecida globalmente por sua expertise em munições e armas longas, revolucionou o mercado ao lançar a pistola .22 Fast. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), essa arma inaugura a entrada da CBC no segmento de pistolas e destaca-se por sua combinação de inovação tecnológica, custo-benefício e versatilidade. Destinada a diferentes finalidades, como treinamento, lazer e iniciação esportiva, a .22 Fast atende às necessidades de um público diversificado com precisão e eficiência. A .22 Fast é uma arma robusta e ergonomicamente projetada, combinando design moderno e funcionalidade de alto nível. Seu cano de 6 polegadas com 8 raias à direita assegura uma precisão impressionante, enquanto a empunhadura grip oferece conforto e aderência superior. Para aumentar sua versatilidade, a pistola é equipada com dois trilhos Picatinny, localizados na parte superior e inferior, permitindo a instalação de diversos acessórios, como miras ópticas e suportes adicionais. A flexibilidade também é uma das marcas da .22 Fast. A arma vem acompanhada de dois carregadores, um com capacidade para 10 cartuchos e outro para 25, atendendo tanto a atiradores recreativos quanto a aqueles que buscam sessões prolongadas de treinamento. Classificada como arma de uso permitido, ela pode ser adquirida por civis com registro válido, reforçando sua acessibilidade no mercado nacional. A introdução da .22 Fast também responde às restrições impostas à carabina CBC 7022 pelo Decreto Federal nº 11.615/2023. Apelidada pelos especialistas como um “7022 fatiado”, a pistola oferece uma alternativa compacta e adaptada às novas regulamentações, sem abrir mão de desempenho e qualidade. Essa abordagem reflete a capacidade da CBC de se adaptar às demandas do mercado, mantendo o foco na segurança e na eficiência. O calibre .22 LR utilizado pela .22 Fast é amplamente reconhecido por seu custo acessível, recuo suave e alta precisão. Essas características fazem dele uma escolha ideal para iniciação esportiva, treinamentos e uso recreativo. Além disso, a economia proporcionada pelo calibre permite uma maior frequência de práticas, beneficiando tanto iniciantes quanto atiradores experientes. A versatilidade da .22 Fast vai além de suas especificações técnicas. Seu design modular e os trilhos Picatinny possibilitam personalizações que atendem às preferências individuais de cada usuário, ampliando seu leque de aplicações. Seja para introdução ao tiro esportivo, treinamentos intensivos ou momentos de lazer, a pistola se destaca como uma opção confiável e de alta performance, recomenda a Casa do Pescador, de Jataí (GO). Com o lançamento da .22 Fast, a CBC reafirma seu compromisso com a inovação e com o desenvolvimento do mercado brasileiro de armas. A .22 Fast representa um passo significativo na trajetória da CBC, combinando avanço tecnológico, custo-benefício e compromisso com a qualidade. Seu lançamento não apenas atende às demandas de um mercado em constante evolução, mas também reafirma a dedicação da empresa à segurança e à promoção de práticas responsáveis no tiro esportivo.
Polymatch 9mm: precisão e confiança no Tiro Prático
26 DEZ 2024
A Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), é uma munição inovadora que se destaca no segmento de tiro esportivo, especialmente no Tiro Prático. Reconhecida pela qualidade de seus produtos, a CBC solidifica sua posição como líder global no mercado de armamentos e munições com essa munição de alto desempenho, que foi homologada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP). A Polymatch 9mm é resultado de um meticuloso processo de desenvolvimento, que alia inovação, segurança e precisão para atender às exigências dos praticantes desse esporte desafiador. Essa munição foi projetada com o objetivo de proporcionar aos atletas uma experiência de treinamento realista, simulando as condições de disparo com munições operacionais. O projétil da Polymatch 9mm é revestido por um polímero especial em quatro camadas, o que contribui para a diminuição do desgaste do cano e melhora a durabilidade das armas. O peso e o equilíbrio do projétil foram cuidadosamente calibrados para proporcionar uma experiência de disparo similar às munições operacionais, permitindo uma transição suave entre os treinos e as competições. As especificações técnicas da Polymatch 9mm incluem uma velocidade de 311 m/s, uma energia de 389 joules e uma penetração de 10,2 cm, resultados que garantem um desempenho consistente e eficaz para os praticantes da modalidade. Uma característica essencial do Tiro Prático é o cumprimento de um fator de potência mínimo, e a Polymatch 9mm foi cuidadosamente ajustada para atender a essa exigência. Esse ajuste garante que os atletas tenham uma munição segura e eficiente para a prática de seus treinos e competições. Além disso, a homologação da CBTP atesta a qualidade da Polymatch 9mm, confirmando sua confiabilidade e adequação para eventos esportivos de alto nível no Brasil. Além dos aspectos técnicos, a Polymatch 9mm oferece diversos benefícios para o treinamento. A munição proporciona uma simulação realista, com recuo equilibrado e alta precisão, que prepara os atiradores para competições de alto nível. O revestimento em polímero reduz a formação de resíduos no cano da arma, o que contribui para a segurança durante o uso e diminui o risco de falhas. Esse fator também ajuda a preservar o cano da arma, aumentando sua vida útil e garantindo sua performance constante ao longo do tempo. A Polymatch 9mm também faz parte do Pro Training, o maior programa de incentivo ao Tiro Prático no Brasil. Por meio desse programa, a CBC oferece aos atletas acesso a munições de alta qualidade, suporte técnico especializado e oportunidades de treinamento em diversas regiões do país. O Pro Training tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de novos talentos e fortalecer a presença do Brasil no cenário internacional do esporte, proporcionando aos atletas as ferramentas necessárias para seu crescimento no Tiro Prático. A Polymatch 9mm não é apenas uma munição de alto desempenho, mas também simboliza o compromisso da CBC com o futuro do Tiro Prático. Seu design inovador, a performance otimizada e a confiabilidade que ela oferece aos praticantes do esporte são características que a tornam uma escolha indispensável para quem busca aperfeiçoar seu treinamento e alcançar os mais altos padrões de competição. A Polymatch 9mm atende às necessidades de atletas iniciantes e profissionais, refletindo a versatilidade e a excelência de seu desenvolvimento. Ao lançar a Polymatch 9mm, a CBC não apenas responde às demandas do mercado atual, mas também prepara o terreno para o futuro do Tiro Prático no Brasil. Com investimentos contínuos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, a empresa pavimenta o caminho para o crescimento e fortalecimento do esporte no país e no exterior. Em síntese, a Polymatch 9mm é um marco importante tanto para a CBC quanto para o mercado de munições esportivas. Sua combinação de tecnologia de ponta, desempenho excepcional e homologação pela CBTP faz dela a escolha ideal para os praticantes de Tiro Prático no Brasil, certifica a loja Casa do Pescador, de Jataí (GO). Além disso, sua integração com o programa Pro Training e a dedicação da CBC em promover o esporte do tiro contribuem para a consolidação do Brasil como um polo de excelência no Tiro Prático, elevando o nível das competições e da formação de novos atletas no país e no mundo.