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Brasil armado: uma história de poder, cultura e controle
04 AGO 2025
A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), explica que a trajetória do armamento no Brasil é longa e complexa, refletindo os ciclos de poder, ausência estatal e resistência popular que moldaram o país. Mais do que simples objetos, as armas sempre representaram autoridade, sobrevivência e autonomia em uma terra marcada por disputas e desigualdades. Desde os tempos coloniais até os debates contemporâneos, o armamento civil oscilou entre o incentivo oficial, a cultura da autodefesa e a tentativa de controle por parte do Estado. Colonização e o nascimento de uma cultura armamentista Durante o domínio português, o uso de armas por civis era não apenas aceito, mas amplamente promovido. Bandeirantes armavam-se para desbravar o interior, enfrentar povos indígenas e garantir domínio territorial. Senhores de engenho, capitães do mato e outros agentes locais usavam armamentos para controlar trabalhadores escravizados e manter a ordem nas propriedades. No sertão, o armamento fazia parte do cotidiano, refletindo a precariedade institucional e a necessidade de proteção pessoal. Bacamartes e facões tornaram-se parte do imaginário popular, símbolos da força do indivíduo frente a um Estado ausente ou ineficaz. Mesmo com leis como a de 1831, que buscava restringir o porte de armas, a aplicação era tão ineficiente que a prática seguiu generalizada. Figuras políticas, como o senador José Inácio Borges, relatavam circular armados como medida de precaução, o que reforça a naturalização desse costume. República, revoltas armadas e resistência ao controle A mudança de regime em 1889 não modificou substancialmente a relação entre o povo e as armas. Conflitos como Canudos e Contestado demonstraram que comunidades inteiras podiam resistir ao poder central com o apoio de arsenais próprios. No século XX, governantes como Arthur Bernardes e Getúlio Vargas tentaram impor maior controle, mas os esforços esbarravam na cultura consolidada e na politização das armas. Casos emblemáticos como o do deputado Tenório Cavalcanti, conhecido pela inseparável metralhadora "Lurdinha", ou o atentado da Rua Tonelero, que marcou o declínio de Vargas, mostram o entrelaçamento das armas com a vida política nacional. Desarmamento e novos paradigmas As décadas finais do século XX testemunharam uma explosão da violência urbana. Com a escalada da criminalidade, especialmente nos grandes centros, o armamento passou a ser visto não apenas como solução, mas também como parte do problema. Organizações como o Viva Rio impulsionaram campanhas de desarmamento, apontando o elo entre armas legais e o mercado ilícito. Em 2003, o Estatuto do Desarmamento foi aprovado, impondo exigências rigorosas para posse e porte, dificultando o acesso e intensificando a fiscalização. Oscilações recentes: da flexibilização ao controle Entre 2019 e 2022, o Brasil vivenciou um período de ampliação do acesso às armas. Novos decretos autorizaram maior número de registros por cidadão, facilitaram o armamento de CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) e estimularam a indústria armamentista. O crescimento exponencial da circulação de armas gerou intensos debates sobre segurança e governança. Com a mudança de governo em 2023, uma nova diretriz foi adotada: revogaram-se diversas normas anteriores, e estabeleceu-se um novo marco regulatório mais restritivo. A responsabilidade pelos registros foi transferida ao controle da Polícia Federal, houve redução nos limites de armamento por pessoa e restrição ao porte de trânsito com munição para CACs. Essa guinada buscou reverter a ampliação desenfreada do arsenal civil e recuperar a capacidade de monitoramento do Estado. Para saber mais sobre a história do armamento no Brasil, acesse: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/armamento-da-populacao-foi-incentivado-na-colonia-e-no-imperio-e-so-virou-preocupacao-nos-anos-1990 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/25/politica/1508939191_181548.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/posse_de_arma https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/historia_e_evolucao_das_armas_de_fogo
Caio de Almeida iguala recorde de Felipe Wu mantido por 14 anos
01 AGO 2025
Durante a 3ª Prova Centralizada de Carabina e Pistola, realizada nas dependências da Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro, o jovem atirador Caio de Almeida, de 21 anos, alcançou 582 pontos na prova de Pistola de Ar Masculino, igualando um dos recordes mais emblemáticos da história do tiro esportivo brasileiro. A marca, que pertencia ao medalhista olímpico Felipe Wu desde 2009, não era alcançada por outro atleta há 14 anos, tendo sido repetida apenas uma vez pelo próprio Wu em 2011. O feito de Caio representa a força de uma nova geração que alia talento, dedicação e disciplina. “A ideia é sempre a mesma: manter a regularidade, melhorar aos poucos e seguir com o trabalho sério”, declarou após a conquista. Início modesto e vocação evidente A jornada de Caio no esporte começou em 2019, sem recursos próprios e sem equipamento adequado para competir. Na ocasião, participou da última etapa do Campeonato Brasileiro graças ao gesto solidário da ex-atiradora olímpica Tânia Giansante, que lhe emprestou uma pistola antiga. Apesar das limitações, surpreendeu ao somar mais de 500 pontos e alcançar a final. Logo no ano seguinte, passou a treinar de maneira estruturada com o técnico Silvio Aguiar. Sua rápida evolução o levou ao título da final do Campeonato Brasileiro de 2020, com 560 pontos, demonstrando consistência e domínio técnico ainda em início de carreira. Estreia internacional e novas metas O bom desempenho o levou a integrar, em 2021, a seleção brasileira júnior. Naquele ano, participou dos Jogos Pan-Americanos Júnior em Cali, na Colômbia, e obteve duas medalhas: prata na Pistola de Ar Masculino e bronze na disputa em dupla com a atiradora Sara Lais, resultados que o posicionaram como uma das principais promessas do país. Em 2024, iniciou uma nova fase sob o comando dos técnicos Vladimir e Silveiro. A transição visou aperfeiçoar ainda mais aspectos técnicos, físicos e mentais, com o objetivo de prepará-lo para o alto rendimento em competições internacionais. Classificação para o Pan Júnior e projeção continental A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), acrescenta que a fase atual da carreira de Caio de Almeida inclui a recente classificação para os II Jogos Pan-Americanos Júnior, agendados para agosto de 2025, em Assunção, no Paraguai. A competição é determinante para o futuro do atleta, já que os vencedores garantem vaga direta para os Jogos Pan-Americanos de Lima 2027. Com o foco no longo prazo, Caio segue construindo sua trajetória com consistência e profissionalismo. Uma referência em construção Mais do que um número na súmula, a pontuação recorde de Caio de Almeida simboliza a ascensão de um talento moldado em meio a dificuldades, superações e esforço contínuo. Sua caminhada, do empréstimo de uma arma até o topo do ranking nacional júnior, reflete o potencial transformador do esporte. Ao empatar com a marca de Felipe Wu, Caio firma-se não só como um herdeiro técnico do recorde, mas como um novo protagonista do esporte brasileiro. “Treinar com regularidade, manter a mente no lugar e confiar no processo” é o lema de quem vem consolidando, passo a passo, um caminho rumo ao mais alto nível do tiro esportivo. Para saber mais sobre o novo recorde de Caio Almeida, acesse: https://www.cbte.org.br/101450-2/ https://ge.globo.com/mt/noticia/2025/07/21/caio-almeida-iguala-recorde-de-medalhista-olimpico-e-destaca-mato-grosso-no-tiro-esportivo.ghtml Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_esportivo_2025 https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
Carabina CZ Scorpion .22 LR chega ao Brasil por meio de parceria com a CBC
30 JUL 2025
Em junho de 2025, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) confirmou um novo marco no mercado armamentista nacional ao anunciar a chegada da CZ Scorpion EVO 3 S1 .22 LR, fruto da bem-sucedida parceria com o grupo Colt CZ. O modelo, reconhecido internacionalmente por sua robustez e confiabilidade, desembarca agora no Brasil em versão semiautomática e de calibre permitido, voltada a CACs, praticantes do tiro esportivo e entusiastas da tecnologia militar aplicada ao uso civil. Uma plataforma tática adaptada ao tiro esportivo A Scorpion EVO 3 S1 surgiu originalmente como uma arma destinada a uso militar e policial. Com a evolução da demanda por equipamentos táticos no segmento civil, a CZ decidiu lançar uma versão específica para o mercado esportivo. Foram mantidos o design arrojado e os recursos ergonômicos da plataforma original, mas com adaptação ao calibre .22 LR, conhecido por seu baixo recuo, menor custo e ampla aceitação nas atividades de treinamento, lazer e iniciação ao tiro. A carabina reúne praticidade, controle e modularidade em um conjunto moderno e eficiente, com estrutura projetada para alto desempenho técnico. Construção leve, confiável e funcional Fabricada com polímero reforçado por fibra de vidro, a Scorpion EVO 3 S1 apresenta resistência a impactos e durabilidade mesmo sob uso intenso. Seu peso reduzido — 2,22 kg sem carregador — favorece longas sessões de tiro, com maior estabilidade e menor fadiga. O sistema de operação semiautomático traz ferrolho dinâmico com travamento posterior e alavanca ambidestra, garantindo versatilidade tanto para destros quanto para canhotos. O cano forjado a frio, de 8 polegadas, tem boca rosqueada padrão M18x1 e vem equipado com redutor de clarão, o que amplia sua compatibilidade com supressores e freios de boca. As miras mecânicas ajustáveis oferecem boa visada, mas o trilho Picatinny na parte superior possibilita a instalação de red dots e demais ópticas. Design dobrável e ergonomia sob medida A coronha da Scorpion é retrátil, dobrável e ajustável em comprimento, proporcionando melhor adaptação ao porte físico do atirador e facilitando o transporte em ambientes reduzidos. Com a coronha estendida, o comprimento total é de 665 mm; dobrada, a arma fica com apenas 420 mm, ideal para mobilidade e armazenamento. Outro destaque é a empunhadura com regulagem de distância em relação ao gatilho, que permite um ajuste mais preciso da ergonomia. A desmontagem do conjunto não exige ferramentas, o que facilita a manutenção e a limpeza após o uso. O carregador com capacidade de 10+1 disparos completa o conjunto, atendendo à legislação vigente e garantindo autonomia para práticas variadas. Versatilidade para diferentes perfis de atiradores A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), aponta que a Scorpion EVO 3 S1 em .22 LR oferece um equilíbrio notável entre leveza, controle e desempenho. Seja para treinos táticos, provas de IPSC e IDSC, tiro recreativo ou instrução básica, o modelo se adapta com facilidade às diferentes necessidades. Seu projeto modular e sua estrutura resistente permitem inúmeras customizações, mantendo a confiabilidade e a precisão que consagraram a CZ mundialmente. Para os atiradores que valorizam tecnologia e funcionalidade, trata-se de uma das opções mais completas atualmente disponíveis no Brasil. Com esse lançamento, a CBC reforça sua posição de destaque no fornecimento de armamentos de alto padrão para o público civil, entregando inovação sem abrir mão da segurança, da performance e da excelência técnica. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-anuncia-venda-armas-da-cz-veja-fotos/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://casadopescadorjatai.com.br/publicacao/lancamentos_cbc_taurus_shot_fair_brasil_2025
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